Serenatas em Portalegre no Super Bock Super Blog Awards

Está aí a 2ª edição dos Super Bock Super Blog Awards, onde são celebramos os melhores blogs de Portugal e de Angola.
Na edição de 2009 há novas categorias, reconhecendo a constante evolução da web, bem como outras novidades como prémios para o melhor MicroBlog.
Os blogs inscritos nas diversas categorias ficarão a votação do publico de 24 de Fevereiro de 2010 a 24 de Março.
Os 5 Blogs finalistas serão analisados pelo Júri de 25 de Março a 5 de Abril de 2010 que seleccionará o melhor Blog por categoria.
O vencedor do Super Blog será escolhido pelo Júri de entre todos os vencedores das categorias temáticas. O Júri irá também reconhecer o Blog Revelação e o Blog com o Melhor Design.
Agora só temos de continuar a publicar novas entradas e esperar que os nossos leitores nos ajudem a ganhar o Super Bock Super Blog Awards.

Lenda de S. Martinho

Martinho era um valente soldado romano que estava a regressar da Itália para a sua terra, algures em França.Montado no seu cavalo estava a passar num caminho para atravessaruma serra muito alta, os Alpes, e, lá no alto, fazia muito, muitofrio, vento e mau tempo.
Martinho estava agasalhado normalment...e para aépoca: tinha uma capa vermelha, que os soldados romanos normalmenteusavam.
De repente, aparece-lhe um homem muito pobre, vestido de roupasjá velhas e rotas, cheio de frio que lhe pediu esmola.Infelizmente, Martinho não tinha nada para lhe dar.
Então, pegouna espada, levantou-a e deu um golpe na sua capa. Cortou-a ao meio edeu metade ao pobre.Nesse momento… as nuvens e o mau tempo desapareceram. Parecia queera Verão!
Foi como uma recompensa de Deus a Martinho por ele ter sidobom.É por isso que todos os anos, nesta altura do ano, mesmo sendoOutono, durante cerca de três dias o tempo fica melhor e mais quente: é o Verão de São Martinho!

Jantar de Natal do Grupo Académico Serenatas de Portalegre

Como já vai sendo tradição por parte do Grupo Académico Serenatas de Portalegre, realiza-se este ano uma vez mais, o Jantar de Natal do Grupo que conta com a presença dos actuais elementos, assim como dos elementos que por este já passaram e lhe deram um pouco do seu cunho pessoal. O jantar será realizado no dia 12 de Dezembro de 2009 pelas 20h na Sede do Sport Clube Estrela. 
Esperamos, desta forma, receber o maior número de confirmações por parte dos antigos elementos do Grupo Académico Serenatas de Portalegre, para este jantar de convívio e amizade, entre todos, onde reinará o espírito académico e o bom ambiente vivido durante os 15 anos de existência do Grupo.

As confirmações devem ser feitas para:
934457998 - Luís Ramos
926570414 - Renato Santana Lopes

serenatasemportalegre@hotmail.com

Actuação do Grupo Académico Serenatas de Portalegre - Feira da vinha e do vinho 2009 em Borba

O Grupo Académico Serenatas de Portalegre voltar a marcar presença na tradional Feira da Vinha e do Vinho'09. A actuação está agendada para o dia 11 de Novembro na cidade alentejana de Borba que volta a estar em festa para mais uma Festa da Vinha e do Vinho’09. Serão mais de 100 expositores, entre os quais se contam mais de 25 produtores de Vinho do Alentejo, que oferecem provas de 150 marcas diferentes. A Festa decorre de 7 a 15 de Novembro à entrada da cidade, e embora o vinho seja o rei, com o devido destaque dado também ao enoturismo, os restantes produtos regionais não serão descurados: produtores de queijos, enchidos, pão, azeites, mel, frutos secos e doçaria regional aguçam o apetite dos visitantes.

Os sabores estendem-se às Feiras Gastronómica e de Produtos Regionais que integram a programação, a par de outras, dedicadas ao Artesanato, aos Equipamentos e Serviços Vitivinícolas, às Instituições e às Empresas. Animação, não falta: desde concertos de Bandas Filarmónicas e Folclore, passando por Torneios de Rugby e de Futebol, uma Gala da Rainha das Vindimas e um Passeio de Carros Antigos, até ao já habitual Circuito das Tascas, com provas de petiscos, há sugestões para todos os gostos e idades. Todas as noites, a zona de bares garante motivo de celebração até às 04h da manhã.Os Blind Zero, os Delfins e Vitorino são alguns dos nomes que encabeçam o cartaz de espectáculos.

A programação completa poderá ser consultada em
www.cm-borba.pt

Transporte ferroviário - Linha do Leste - Conhecer a nossa cidade, conhecer a nossa região

Data de 1852 o Decreto-Lei através do qual o Governo aprova a construção do caminho-de-ferro em Portugal. Os trabalhos iniciaram-se em Maio de 1853 mas passarão três anos até que no dia 28 de Outubro de 1856 seja inaugurado o primeiro troço de via férrea em Portugal, ligando Lisboa ao Carregado.
O projecto inicial previa a construção duma linha que ligaria Lisboa a Madrid passando por Santarém e Elvas. Esta linha denominar-se-ia linha do Leste. No sítio da actual cidade do Entroncamento a ela se ligaria uma outra, com início no Porto, denominada linha do Norte, permitindo assim a ligação de Lisboa à cidade invicta.
Após muitas dificuldades que interromperam os trabalhos, em Junho de 1859 foi firmado um contrato com o espanhol D. José Salamanca com o objectivo de concluir as linhas do Norte até ao Porto e a do Leste até à fronteira luso-espanhola próximo de Badajoz.
A dinâmica deste empreiteiro dá um novo impulso ao caminho-de-ferro. Os trabalhos reforçaram-se e, pouco tempo depois, em 1863, a linha do Leste é terminada com a ligação a Elvas e à fronteira espanhola junto ao rio Caia. Ficava assim estabelecida a primeira ligação ferroviária entre Lisboa a Madrid e, em simultâneo, às regiões do Ribatejo e de Alto Alentejo.
Actualmente nesta linha circulam comboios regionais de passageiros que ligam o Norte Alentejano (distrito de Portalegre) ao Entroncamento, permitindo a partir daí a ligação a Lisboa e ao Porto. Circulam também comboios de mercadorias que fazem tráfego nacional e internacional.

Alto Alentejo "1936" - Conhecer a nossa região

O Alto Alentejo é uma antiga província (ou região natural) portuguesa, formalmente instituída por uma reforma administrativa havida em 1936. No entanto, as províncias nunca tiveram qualquer atribuição prática, e desapareceram do vocabulário administrativo (ainda que não do vocabulário quotidiano dos portugueses) com a entrada em vigor da Constituição de 1976.
Limitava a Norte com a Beira Baixa, a Noroeste com o Ribatejo, a Oeste com a Estremadura, a Sul com o Baixo Alentejo e a Este com a Espanha (províncias de Badajoz e Cáceres, na Extremadura).
Era então constituído por 27 concelhos, integrando todo o distrito de Évora e ainda a quase totalidade do distrito de Portalegre (apenas o concelho de Ponte de Sôr não fazia parte da província, pois estava integrado no Ribatejo). Tinha a sua sede na cidade de Évora.
Distrito de Évora: Alandroal, Arraiolos, Borba, Estremoz, Évora, Montemor-o-Novo, Mora, Mourão, Olivença,Portel, Redondo, Reguengos de Monsaraz, Viana do Alentejo, Vila Viçosa.
Distrito de Portalegre: Alter do Chão, Arronches, Avis, Campo Maior, Castelo de Vide, Crato, Elvas, Fronteira, Gavião, Marvão, Monforte, Nisa, Portalegre, Sousel.
Se ainda hoje a província em causa existisse, contaria provavelmente com 28 municípios, posto que foi entretanto criado, na área do distrito de Évora, o concelho de Vendas Novas (1962, por divisão de Montemor-o-Novo).
O seu território actualmente reparte-se pela região estatística do Alentejo e pelas subregiões do Alentejo Central e Alto Alentejo, sendo que apenas pela inclusão do município de Ponte de Sor nesta última as actuais subregiões não correspondem na perfeição com a antiga província. Refira-se que Ponte de Sor, apesar de fazer parte da antiga província do Ribatejo, considera-se parte, pela maioria da sua população, do Alentejo.

A cidade dos sete conventos - Conhecer a nossa cidade

O termo convento, do latim conventus que significa "assembleia", advém originalmente da assembleia romana onde os cidadãos se reuniam para fins administrativos ou de justiça (convéntum jurídicum). Posteriormente passou-se a utilizar com sentido religioso, relativamente ao monasticismo quando, para melhor servir e amar a Deus, os homens se retiravam do mundo, primeiro sozinhos, depois em grupos de monges (comunidades religiosas), para edifícios concebidos para o efeito, os conventos.Por vezes, o termo Convento é confundido, erradamente, com Mosteiro. Convento, é quando o edifício, aquando da sua construção, se inseria na malha urbana, normalmente delimitada por uma Muralha. A designação de Mosteiro aplica-se ao oposto, ou seja: quando o edifício foi construído fora da Cidade. Hoje em dia, devido à expansão das malhas urbanas, muitos Mosteiros encontram-se já em Zona Urbana. No entanto, na hora de os classificar, tem de se ter sempre em atenção qual o entorno na data da sua construção. Exemplo disso é o Mosteiro de Celas, Coimbra. No séc. XIII (data de fundação), estava a alguns quilómetros da Cidade. Hoje em dia, encontra-se em pleno coração da malha urbana.

Portalegre é uma cidade única, caracterizada pela sua riqueza arquitectónica, onde conventos e mosteiros assumem um papel preponderante. Após a extinção das ordens religiosas, todos eles foram transformados e adaptados a novas funções. É conhecida como a cidade dos sete conventos, que são:
- o convento de São Francisco;
- o convento de Santo Agostinho;
- o convento de Santa Clara;
- o convento de Santo António;
- o mosteiro de São Bernardo;
- o colégio de São Sebastião;
- o convento de São Brás, hoje desaparecido. 

O convento de São Francisco é o mais antigo, a sua fundação remonta a 1275. Depois da expulsão dos franciscanos, parte do convento albergou a primeira corticeira do mundo, outra, o quartel.

Erguido pela ordem dos Eremitas Descalços, o convento de Santo Agostinho é hoje ocupado pela Guarda Nacional Republicana. Da primitiva construção resta-nos a fachada exterior e a igreja.

A fundação do Convento de Santa Clara data de 1376, e deve-se à Rainha D. Leonor Telles. Após a morte da última abadessa, a sua utilização é sempre de cariz benevolente, ora como recolhimento de senhoras pobres, ora para raparigas em "perigo moral". Depois da Revolução dos Cravos, aí se alojam alguns serviços municipais e associações culturais. Ocupando todas as instalações do convento, desde Maio de 1999 que podemos desfrutar de um agradável espaço cultural, a Biblioteca Municipal de Portalegre.

Em 1605, inicia-se a construção do Colégio de São Sebastião. Doze anos depois já funcionava, dedicava-se à formação de sacerdotes. Em 1759, aquando da expulsão dos jesuítas, o colégio passa a propriedade estatal. No seu plano de industrialização para o país, o Marquês de Pombal determina que em Portalegre se estabeleça "uma fábrica de panos", destinada à transformação de lã e algodão. Em Julho de 1772, é oficialmente inaugurada a "Real Fábrica de Lanifícios de Portalegre". A fraca sustentabilidade e as condicionantes externas levaram à desintegração da mesma. No século XX, parte do edifício é ocupado pela Banda Euterpe de Portalegre e pela COOPOR. Já neste século, o edifício foi restaurado, adaptado às exigências contemporâneas, sem no entanto descuidar a original estrutura do colégio. Trata-se das novas instalações da Câmara Municipal de Portalegre, que pela sua excelente obra foram galardoadas com um prémio (o Prémio Nacional de Arquitectura "Alexandre Herculano", entregue ao arquitecto Sequeira Mendes e ao Município de Portalegre, a 17 de Novembro de 2006, em Lamego, durante o XI Encontro Nacional de Municípios com Centro Histórico, pela recuperação da Antiga Fábrica Real).

O mosteiro de São Bernardo foi a abadia da Ordem de Cister mais importante a sul do rio Tejo. A sua fundação data do século XVI. Se o exterior foi alvo de diversas remodelações durante os séculos seguintes e hoje se assemelha a um monte alentejano, o seu interior deixa-nos boquiabertos quer pela sua beleza arquitectónica e azulejaria, quer pelo túmulo do Bispo D. Jorge de Mello, fundador do mosteiro, esculpido em mármore. Espaço amplo e polivalente, onde se realizam exposições e reuniões, alberga a escola prática da GNR.

O Convento de Santo António foi mandado edificar pelo Bispo D. André de Noronha, em 1572, e destinava-se a ajudar os mais carenciados. Com uma vista privilegiada sobre Portalegre, dali se via, sem ser visto, como convinha. É um edifício de traça simples. 

Do convento de São Brás, actualmente pouco se sabe, mas pela estrutura e divisões do edifício da Casa-Museu José Régio sabe-se que ali existiu um convento.

Escola Superior Agrária de Elvas - Conhecer as nossas instituições

Pelo Despacho conjunto dos Ministérios da Defesa Nacional, das Finanças e da Educação, nº 221/99, de 31 de Dezembro de 1998, publicado na 2ª série do Diário da República nº 58/99, de 10 de Março, foi autorizada a reafectação do antigo Quartel do Trem para o Instituto Politécnico de Portalegre, para aí se instalar a Escola Superior Agrária de Elvas.
Durante o primeiro semestre do ano lectivo de 2004/2005, foi feita a transferência das actividades lectivas, a funcionarem em instalações provisórias, para as instalações do Quartel do Trem.
No início do primeiro semestre de 2005/2006 foi feita a transferência para o Quartel do Trem dos Serviços Administrativos, Biblioteca, Gabinetes de Docentes, Relações Públicas, Serviços Académicos, Associação de Estudantes e Conselho Directivo, que anteriormente funcionavam na Rua de Alcamim, n.º 19.
Durante o primeiro semestre de 2007 foram iniciadas as obras que permitirão uma utilização plena das instalações do edifício do Trem possibilitando acrescentar às infra-estruturas existentes, um auditório, uma clínica veterinária e diversas salas de aula e espaços laboratoriais.
O Quartel do Trem tem uma área bruta da ordem dos 6300 m2 repartidos pelas seguintes grandes valências:
◊ 1 anfiteatro grande, com cerca de 150 lugares;
◊ 1 biblioteca;
◊ 7 salas de aula convencionais com capacidade para 30 alunos cada uma;
◊ 2 salas de aula convencionais para 60 alunos cada uma;
◊ 2 salas de informática com capacidade para 24 alunos cada uma;
◊ 1 oficina técnica polivalente;
◊ 5 áreas laboratoriais com gabinetes e arrumos de apoio;
◊ 20 gabinetes para professores, com capacidade para cerca de 34 docentes;
◊ áreas destinadas à Direcção, Conselho Científico e Serviços Administrativos;
◊ associação de estudantes e bar.
Atendendo à significativa área de escavações que o projecto prevê para que o edifício assegure todos estes espaços funcionais, foi necessário proceder a sondagens e estudos Arqueológicos, devidamente acompanhados pelo Instituto Português de Arqueologia. Estas sondagens ascenderam a mais de 100 m2 de escavações até à rocha que variaram entre os 0,5-1 m e os 3 metros de profundidade. O espólio arqueológico encontrado encontra-se devidamente classificado e armazenado para posterior exposição em local nobre do imóvel.

Escola Superior de Tecnologia e Gestão - Conhecer as nossas instituições

A Escola Superior de Tecnologia e Gestão, unidade orgânica do Instituto Politécnico de Portalegre (IPP), é uma instituição pública de ensino superior politécnico.
Na ESTG são leccionados cursos nas áreas tecnológicas de Ciências Empresariais, Ciências Humanas, Design e Engenharia.
Aliada a uma forte componente cientifica, a ESTG proporciona aos seus alunos uma aprendizagem de cariz prático e técnico, com recurso à componente laboratorial, às novas tecnologias da informação e de forma articulada com o tecido empresarial – o local eleito para o desenvolvimento dos estágios curriculares.
Com fortes ligações ao meio institucional e empresarial, desenvolve diversos projectos de Investigação & Desenvolvimento, dispondo para tal de uma estrutura de apoio e de promoção de projectos, tendo, como objectivos, facilitar a criação de parcerias e obter o apoio de empresas e outras instituições. Pretende, desta forma, promover-se um curriculum qualificado, por parte dos alunos; a criação de empresas e o auto emprego e propiciar-se a transferência de conhecimentos para as entidades envolvidas.
A Escola Superior de Tecnologia e Gestão foi criada pelo Decreto – Lei n.° 46/85 de 22 de Novembro e o seu início teve lugar com a nomeação da Comissão Instaladora.
Depois de aprovados, homologados e publicados os Estatutos da Escola Superior de Tecnologia e Gestão (DR II Série N.º 179 de 3-8-1996), foi aberto o processo eleitoral que conduziu ao acto de nomeação e tomada de posse, no dia 29 de Janeiro de 1997, pelo primeiro Conselho Directivo, após o Despacho n.º 18/96 do Presidente do IPP, de 20 de Dezembro.
No seu ano de abertura, a oferta formativa cingia-se a dois bacharelatos. Actualmente, a Escola ministra catorze licenciaturas e três novos cursos.

Escola Superior de Saúde de Portalegre - Conhecer as nossas instituições

Esta Escola Superior de Saúde teve o seu início como Escola de Enfermagem, em Portalgre, ao ser inaugurada em 12 de Novembro de 1972, pelo então Presidente da República, Almirante Américo de Deus Rodrigues Thomaz, sendo Ministro das Obras Públicas o Engº. Rui Sanches, e Ministro da Saúde e Assistência o Dr. Baltasar Rebello de Sousa.
A construção da Escola de Enfermagem de Portalegre obedeceu a programa elaborado pela extinta Comissão de Construções Hospitalares em colaboração com a Direcção-Geral dos Hospitais para formação de Auxiliares de Enfermagem, e foi prevista para uma frequência de 60 alunos dos dois sexos, com internamento para 40 alunas.
Na elaboração do projecto do empreendimento cujo custo foi de 10.900 contos, intervieram o arquitecto João de Barros Vasconcelos Esteves, e os engenheiros civil Fernando Girão Marques, electrotécnico António Joaquim Tavares de Aguiar e mecânico João Alexandre Cardoso Duarte Cerejo.
As obras de arte que valorizam esteticamente o edifício são da autoria dos escultores António Luís do Amaral Branco de Paiva - S. João de Deus.
No distrito e concelho de Portalegre, Portugal o edifício situa-se perto do hospital que, na altura ainda se encontrava em construção. Dispõe de um vasto logradouro e está integrado numa zona urbanizada.
O edifício, cuja área de implantação é de cerca de 1062m2, é constituído por três pavimentos com a área de construção de 2475m2 que, ao longo dos seus 36 anos de existência, tem sofrido diversas obras de adaptação, melhoria e ampliação de modo a permitir a sua adaptação à evolução e crescimento.
Com a publicação da portaria n.º 232/71,iniciou a sua actividade com a formação de Auxiliares de Enfermagem. Em 1975 passa a leccionar o Curso Geral de Enfermagem. A Portaria 821/89 reconverte a Escola de Enfermagem, em Escola Superior de Enfermagem de Portalegre. Com a publicação do Decreto-Lei 480/88 de 23 de Setembro o Ensino de Enfermagem é integrado no Sistema Educativo Nacional ao nível do Ensino Superior Politécnico, entrando-se no chamado período de transição que culminou, com a integração no Instituto Politécnico de Portalegre, no ano de 2001. Em 1990 passa a leccionar o Curso Superior de Enfermagem (CSE). Paralelamente, foi criado e leccionado na Escola em 1996, o Curso de Estudos Superiores Especializados em Enfermagem na Comunidade, com a opção em Saúde no Trabalho e a opção em Saúde do Idoso, o Ano Complementar de Formação em Enfermagem (1999-2003). Também em 1999 se dá início ao Curso de Licenciatura em Enfermagem e ao Curso de Complemento de Formação em Enfermagem que ainda se mantém. A Escola Superior de enfermagem de Portalegre é uma Instituição de Ensino Superior, cuja finalidade principal é conferir formação científica, humana técnica e cultura, para o exercício de actividades profissionais, altamente qualificados, no âmbito da Enfermagem, bem como promover o desenvolvimento da região em que está inserida.

Escola Superior de Educção de Portalegre - Conhecer as nossas instituições

A Escola Superior de Educação de Portalegre foi criada legalmente em 1979, juntamente com as suas congéneres, no quadro da institucionalização do ensino superior politécnico. No entanto, só em 1985 iniciou, formalmente, as suas actividades. A primeira Comissão Instaladora tomou posse nesse ano e tinha como tarefas essenciais promover o arranque da Escola e iniciar o processo de construção das suas instalações definitivas. Optou-se por ocupar o bonito edifício apalaçado da Praça da República, com um passado também ligado ao ensino, uma vez que foi aqui que funcionou o Liceu Nacional de Portalegre. 
A Escola viria a integrar-se, posteriormente, no Instituto Politécnico de Portalegre, com a criação legal deste e a nomeação do Presidente da respectiva Comissão Instaladora.
As primeiras actividades da Escola Superior de Educação de Portalegre, no ano lectivo de 1985/86 foram dedicadas à formação em serviço de professores de todos os graus de ensino. No ano lectivo seguinte, iniciaram-se os primeiros cursos de formação inicial de professores: bacharelatos em Educadores de Infância e Professores do Ensino Primário (designação de então), e equivalências a licenciatura em Professores do Ensino Básico, nas Variantes de Matemática e Ciências da Natureza, Educação Visual e Português e Francês. Ao elenco dos cursos oferecidos, passou a juntar-se, em 1990/91, a Variante de Português e Inglês nos cursos de Professores do Ensino Básico. 
Em 1994/95 foram criados os bacharelatos em Animação Educativa e Sócio-Cultural, Jornalismo e Comunicação e Turismo e Termalismo. 
No ano lectivo seguinte, com a aprovação e publicação dos seus Estatutos, a Escola deixou o regime de instalação e passou ao regime definitivo, iniciando-se, então, o processo de eleição de todos os órgãos e estruturas de direcção e de gestão científico-pedagógica. 
Em 1997/98 foram propostas as alterações curriculares dos cursos de Animação Educativa e Sócio-Cultural, Jornalismo e Comunicação e Turismo e Termalismo, com a consagração do curso de Jornalismo e Comunicação como licenciatura, bem como as alterações resultantes da passagem de todos os cursos de formação de professores a licenciatura. As licenciaturas bietápicas de Animação Educativa e Sócio-Cultural e de Turismo e Termalismo foram aprovados para entrarem em funcionamento no ano lectivo de 1999/2000. 
No mesmo ano de 1999/2000 deu-se início aos cursos de complemento de formação científico-pedagógica, de qualificação para o exercício de outras funções educativas e de formação especializada para professores e educadores. 
No ano lectivo de 2003/04 a Escola passou a oferecer um Mestrado, no caso, em Educação, Especialização em Educação, Desenvolvimento Local e Mudança Social, em cooperação com a Faculdade de Psicologia e Ciências de Educação da Universidade do Porto. 
No ano lectivo de 2004/05 iniciaram-se os novos cursos de licenciatura bietápica em Informação Turística e em Serviço Social.

Liceu Mouzinho da Silveira - Conhecer a nossa cidade


Designações:


Nome de origem: "Liceu Nacional de Portalegre"
Em 1916: "Liceu Central de Mouzinho da Silveira"
Em 1928: "Liceu Mouzinho da Silveira"
Em 1947: "Liceu Nacional de Portalegre"

Género:

No início: Liceu Masculino
Em 1888: Uma aluna matriculada
A partir do fim do séc. XIX: Liceu misto

Como Portalegre era capital de distrito foi logo contemplada com um liceu nacional devido à reforma de Passos Manuel e a reorganização do curso dos liceus, promulgada pelo governo de Costa Cabral, determinava como cadeiras específicas Agricultura e Economia Rural.
O início de funcionamento do liceu aconteceu em 1851. Passados 65 anos, o professor António José Lourinho propôs que o liceu se passasse a chamar Mouzinho da Silveira. Esta proposta foi aceite e o liceu passou a ter a designação de Liceu Mouzinho da Silveira. Trinta anos depois, o liceu voltou a chamar-se Liceu Nacional de Portalegre. Passados mais trinta anos, Mouzinho da Silveira foi designado para patrono da instituição.
O liceu dispunha de secções instaladas noutras localidades da região, sendo de destacar Elvas, Campo Maior e no Convento de S. Francisco. Estas secções foram muito uteis aquando da explosão escolar.
No primeiro ano de funcionamento, o liceu funcionou em casa dos professores, pois só em Julho de 1852, o Governo decretou a instalação do Liceu Nacional de Portalegre no Seminário Episcopal. A ocupação destas instalações aconteceu no ano lectivo de 1852/53. Foi feita uma ligação entre o seminário e o liceu, pois os alunos do seminário frequentavam as aulas do liceu. No entanto, estas instalações vieram a revelar-se insufucientes, pois o liceu necessitava de mais espaço. A solução encontrada foi a mudança do liceu para as instalações do extinto Convento de S. Bernardo. Este liceu chegou a ser considerado como o pior dos liceus a nível de instalações.
Foram então encontradas novas instalações no palácio Achaioli em 1887. Foi feita uma comemoração devido às instalações, mobiliário e material didáctico que este recebera. O liceu esteve neste edifício até 197. É nesta data que se transfere para o primeiro edifício expressamente construído para o efeito.
Neste liceu era ministrado o curso geral dos liceus aos rapazes e às raparigas. Havia um baixo número de alunos, o que implicava a coexistência de ambos os sexos no mesmo edifício. No entanto, o pátio era dividido.
Este liceu pretendia ter todos os anos do curso liceal e para isso teria de ser elevado à categoria de central, pedido que foi aceite em 1911. O curso complementar foi leccionado até 1928, ano em que houve uma revisão nas categorias dos liceus. Em consequência, Portalegre vê o seu liceu voltar à categoria de liceu nacional. Esta medida diminuiu o número de alunos.
Nos finais da década de 50, foi autorizado novamente um curso complementar para a componente de Ciências e na década de 60, o liceu foi contemplado com todo o ensino secundário entrando assim em funcionamento as várias vertentesde cursos complementares.

Localização das instalações:
 
De inicio: Em instalações provisórias
Em 1852: Seminário Episcopal de Portalegre
Em 1880: Convento de S. Bernardo
Edíficio Construído para o Liceu
Em 1887: Palácio Achaioli  
Edíficio Construído para o Liceu
Em 1976: Avenida do Bonfim

Os primeiros anos de vida deste liceu foram marcados por uma grande instabilidade em relação às instalações. No ano lectivo de 1851/52, as aulas foram leccionadas nas casas dos professores.
O primeiro edifício que lhe foi destinado, foi um Seminário e este ocupava treze celas para aulas, secretaria, sala do reitor e capela. No entanto, estas instalações tinham falta de capacidade para tantos alunos. 
Em 1880, o liceu foi transferido para o Convento de S. Bernardo, onde ocupou só uma parte do edifício. No entanto, este não tinha condições pedagógicas nem de higiene para a instalação de um liceu. 
Em 1887, o liceu foi instalado no mais marcante edifício da sua existência, o palácio Achaioli. As salas do edifício foram adaptadas para as salas de aula. Este foi um passo importante na história do liceu, pois este estava finalmente num espaço apropriado para a prática liceal. Em 1895, os edifícios em redor do liceu foram arrendadas e o liceu passou a partilharo seu espaço com a Sociedade Operária Portalegrense e a Repartição dos Correios Telégrafos. Apesar das optimas condições iniciais, em 1917 este começou a entrar em estado de degradação, havendo a necessidade de obras de reparação.
No inicio da década de 20 começaram a escassear os espaços havendo a necessidade de ampliar as instalações. Este começou a ser considerado um liceu de prestígio e começou a ser pedido que este fosse elevado a centra. No entanto este pedido não foi satisfeito, mas foram feitas obras de conservação e ampliação das instalações. Nestas obras foram feitas um ginásio e uma sala de Canto Coral.
Mesmo com as várias obras de ampliação e de construção, o liceu foi-se degradando constantemente o que levou a necessidade de um novo liceu. A decisão de construir um novo edifício foi dada em 1967 e estas foram concluídas em 1975. Nestas novas instalações a biblioteca conseguiu angariar várias doações e os laboratórios tinham aqui material especifico e estavam com melhores condições. Havia também espaço próprio para Desenho, Geografia e Música.
Este novo edifício tinha umas condições excelentes. Era cheio de cor, estilo, bem equipado e bem preparado para a vida escolar.

Traços Liceais:


Os professores e alunos que passaram por este liceu marcaram a vida deste. "A memória local guarda assim essas figuras de professores em contextos profissionais, ideológicos, religiosos, culturais, sociais, políticos, lúdicos, conforme os casos e os contextos, mas onde também se encontra sempre presente o prestígio social que era claramente reconhecido à profissão de professor" (Maria João Mogarro).  
Relativamente ao número de alunossabe-se que de inicio eram apenas 19, cerca de 50 no final dos anos 50 e no final dos anos 80 do séc. XIX chegaram a atingir cerca de 100 alunos. No inicio do séc. XX, o número de alunos voltou a descer para os 50. Quando o liceu passou à categoria de liceu central, este teve um novo aumento do número de alunos que era de cerca de 200 alunos no início dos anos 20, situação que se manteve até perto dos anos 50.
O associativismo no liceu assumiu várias formas ao longo da história do liceu. A mais antiga era a Sociedade Filantrópica Académica Portalegrense e tinha fins de solidariedade. Havia também jornais escolares, dos quais se destacam, O Académico, A Juventude, Alô!Daqui LMS, entre outros. 
Em relação às comemorações, havia o 1º de Dezembro e a sessão solene de abertura das aulas, onde eram distribuídos prémios aos melhores alunos. Na década de 60, começaram a haver os bailes de finalistas que ocorriam no Carnaval e a festa de encerramento do ano lectivo, que incluiam exposição de trabalhos, manifestações desportivas, actuação do Órfeão e peças de teatro. Há também referências a saraus, representações teatrais, palestras e conferências. (Pinheiro, 1999; Oliveira, 1981)


Mais informação em:
http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/opombo/hfe/lugares/osantigosliceu/

Serenata de Recepção ao Caloiro 2009/2010 - E.S.E. Portalegre

Na próxima segunda-feira dia 19 de Outubro irá realizar-se pelas 23 horas uma Serenata de Recepção ao Caloiro 2009/20010 na escadaria da Escola Superior de Educação de Portalegre.
Esta irá ser a primeira actuação do Grupo Académico Serenatas de Portalegre no presente ano lectivo, ano este em que se celebra o 15º aniversário do Grupo.
O Grupo Académico Serenatas de Portalegre deseja a todos os caloiros(as) as boas vindas à Academia Portalegrense e muito sucesso na sua vida académica.

Solicita-se a todos os presentes que pela tradição de serenata, não hajam aplausos durante a actuação, apenas no início e no final.

"Serenatas nunca se pedem, merecem-se...
Nunca se esquecem, ficam sempre guardadas na memória...
Nunca são feitas para um público, normalmente devem-se a sentimentos...
Uma estranha forma de viver a música, mas que cativa tudo e todos..."

Novo ano lectivo, novos caloiros - Gostavas de fazer parte deste grupo? Então junta-te a nós...

Iniciado o novo ano lectivo 2009/2010 regressa também o Grupo Académico Serenatas de Portalegre para dar boa música a toda a comunidade portalegrense e estudantil. A todos os estudantes do Instituto Politécnico de Portalegre (Escola Superior de Tecnologia e Gestão, Escola Superior de Educação de Portalegre, Escola Superior Agrária de Elvas e Escola Superior de Saúde de Portalegre) interessados em pertencer ao Grupo Académico Serenatas de Portalegre os ensaios darão início pelas 21 horas todas as 2ª feira e 4ª feira na Escola Superior de Educção de Portalegre, sendo o ponto de encontro do Grupo na Praça da República, Bar Príncipe Real minutos antes.

Gostas de música? Gostas de cantar? Sabes tocar algum instrumento ou gostavas de aprender?
Então junta-te a nós...

Rota dos Vinhos do Alentejo, "Rota de S. Mamede" - Conhecer a nossa região

A Região vitivinícola da “Rota de S. Mamede” coincide em parte com a área abrangida pelo Parque Natural da Serra de S. Mamede, cuja riqueza paisagística constitui uma das atracções desta Rota.
Um microclima específico e a vinha em solos na sua maioria de origem granítica proporcionam vinhos com características bem diferenciadas dos provenientes das outras regiões alentejanas. Aqui, predominam os vinhos tintos, carregados de cor, com muita intensidade aromática a frutos vermelhos enquanto jovens, com alguma adstringência e com muito corpo.

Adega Cooperativa de Portalegre
Ribeiro de Baco- Portalegre
O aumento da procura dos vinhos aqui produzidos, conhecidos pela sua constante qualidade, obrigou à modernização tecnológica das suas estruturas, o que se verificou a partir do ano de 1991.  
Contacto: Tel: 245 300 530 / Fax: 245 207 560

Adega da Cabaça
Quinta da Cabaça – Urra – Portalegre
O Morgado de Reguengo, vinculo instituído em 1580 conservou-se na família Avillez até ao principio deste século, transitando de pai para filho sem quebra de varonia através de onze gerações. Na década de 1980 Jorge de Avillez, recuperou para a família as propriedades que integravam o vinculo.  
Contacto: Tel: 245 207 217 / Fax: 245 330 868 

Tapada do Chaves – Sociedade Agrícola e Comercial, S.A.
Tapada do Chaves – Frangoneiro – Portalegre
Nesta adega pode assistir-se à associação das técnicas tradicionais de fermentação em tintos com as modernas técnicas de vinificação com controlo da temperatura de fermentação para os brancos.

Contacto: tel: 245 201 973 / Fax: 245 202 425

Museu do Fado

Inteiramente consagrado ao universo da canção urbana de Lisboa, o Museu do Fado abriu as suas portas ao público a 25 de Setembro de 1998 celebrando o valor excepcional do Fado como símbolo identificador da Cidade de Lisboa, o seu enraizamento profundo na tradição e história cultural do País, o seu papel na afirmação da identidade cultural e a sua importância como fonte de inspiração e de troca inter cultural entre povos e comunidades. O Museu do Fado integra várias valências, para além da sua exposição permanente: um Centro de Documentação, uma Escola (com cursos de guitarra portuguesa e gabinete de canto) uma Loja temática, um auditório com programação regular de eventos, bem como um espaço de restauração/cafetaria.
Desde a sua abertura ao público, para o Museu têm convergido os espólios de centenas de intérpretes, autores, compositores, músicos, construtores de instrumentos, estudiosos e investigadores, artistas profissionais e amadores, em suma, de centenas de personalidades que testemunharam e construíram a história do Fado e que não hesitaram em ceder-nos os testemunhos do seu património afectivo e memorial para a construção de um projecto colectivo. A todos eles o Museu presta a sua homenagem.Na sua  exposição permanente do Museu do Fado é um tributo ao Fado e aos seus cultores, divulgando o seu historial a partir da Lisboa oitocentista. 
Ao longo do percurso museológico, o visitante é convidado a conhecer a conhecer a história do fado desde a sua génese, no século XIX, até à actualidade, os principais percursos de mediatização da canção urbana, o teatro, a rádio, o cinema e a televisão - o historial e evolução técnica da guitarra portuguesa, os ambientes das casas de fado, bem como o percurso biográfico e artístico de dezenas de personalidades do univesro fadista.
Para além de documentar o percurso biográfico dos artistas que construíram e constroem, ainda hoje, a história do fado, a exposição reflecte também a relação da sociedade portuguesa com o fado, através de um importante acervo de artes plásticas.
Em exposição o visitante poderá observar a emblemática obra O Fado de José Malhoa (1910) temporariamente cedido pelo Museu da Cidade, o tríptico O Marinheiro de Constantino Fernandes (1913) cedido pelo Museu do Chiado/IMC ou ainda a obra O Mais Português dos Quadros a Óleo de João Vieira (2005) a par de inúmeros testemunhos do universo fadista: instrumentos musicais, repertórios, periódicos especializados, partituras, troféus, trajes, etc.
Ao longo da sua visita o visitante poderá ainda consultar um conjunto de postos de consulta documentando a história do fado, a sua estreita relação com a cidade que o viu nascer, as biografias de centenas de artistas, com possibilidade, ao longo do percurso, de audição de várias dezenas de fados.
Um sistema de audioguias em português, inglês, francês e castelhano é uma ferramenta fundamental de apoio à visita, oferecendo a possibilidade de selecção e audição de dezenas de fados ao visitante.

Contactos:

Largo do Chafariz de Dentro, N.º 1
1100-139 Lisboa

Telf. +351 218 823 470
Fax +351 218 823 478
Geral - museudofado@egeac.pt

Amália Rodrigues - 10º aniversário da morte da Rainha do Fado

No final da manhã de 6 de Outubro de 1999, há precisamente 10 anos, o país entrou em alvoroço com a notícia surpreendente da morte repentina de Amália Rodrigues. A cantora tinha acabado de regressar das suas férias habituais na Costa Vicentina, tendo falecido na sua residência em Lisboa.
O luto nacional de três dias é imediatamente decretado e o funeral da fadista motiva uma das maiores movimentações populares de sempre: várias centenas de milhares de pessoas assistem ao trajecto lisboeta do corpo de Amália para o Cemitério dos Prazeres, perante coros emocionados «Amália, Amália, Amália!» (os mesmos que acaloravam os seus concertos). 
No meio da multidão, muitas vezes próximo do caixão, encontrava-se uma pessoa especial: um visivelmente emocionado Eusébio. O futebolista do Benfica e Amália foram os grandes embaixadores de Portugal durante os anos 60 e 70.
Mas a internacionalização da carreira de Amália, que transformaria a fadista numa das grandes divas mundiais da música do século XX, começou no final dos anos 40 e foi sempre em crescendo para uma dimensão de reconhecimento mundial, dos Estados Unidos e Brasil a países europeus como Itália e, sobretudo, França, tendo Paris e a sala Olympia como um dos seus epicentros predilectos de glória internacional.
'Povo Que Lavas no Rio', 'Estranha Forma de Vida' e 'Nem às Paredes Confesso' foram algumas das canções mais célebres de Amália com que o mundo se familiarizou. 
Coleccionou nos últimos anos da sua vida condecorações e deixa hoje muitas saudades. Amália Rodrigues ainda é hoje a nossa grande diva. A cantora tinha 79 anos de idade.

Festa do Castanheiro - Feira da Castanha - Compreender e conhecer as tradições da nossa região

Marvão é no segundo fim-de-semana de Novembro, palco daquele que provavelmente será a maior Festa do Castanheiro. Uma oportunidade única para conhecer o que de melhor a nossa região tem e faz, em particular os produtos relacionados com o castanheiro e a castanha, num ambiente de festa e descontracção.
Castanha, vinho, artesanato, gastronomia com castanha, doces de castanha, produtos regionais e a animação musical, contribuem da melhor forma para que o segundo fim-de-semana de Novembro tenha para muita gente como roteiro obrigatório, a vila de Marvão.
No âmbito da feira decorre também o Concurso de Gastronomia com Castanha, e o Concurso de Doçaria de Castanha. Estas duas iniciativas têm como principal objectivo a recuperação da gastronomia á base de castanha.

Al Mossassa - Cultura islâmica regressa à vila de Marvão, Conhecer as nossa região

Al Mossassa voltou com muita dança e animação de rua. 
A vila de Marvão, no concelho de Portalegre, volta a recriar os tempos da ocupação muçulmana e da sua fundação com o Al Mossassa - 4.º Festival Islâmico.
Estão agendadas diversas iniciativas de época, colóquios e workshops, animação de rua, dança oriental, teatro e actuações musicais, além da realização do mercado das três culturas, onde podem ser encontrados diversos artigos ligados à cultura islâmica, como cachimbos, trabalhos em osso, incensos, túnicas, sabonetes e perfumes.
A organização está a cargo da Câmara Municipal de Marvão que, à semelhança das edições anteriores, preparou o recinto para receber diariamente um média de 2500 visitantes.
De acordo com o vereador da cultura, Pedro Sobreiro "Os portugueses estão a aderir muito bem ao festival, mas notamos o dobro dos espanhóis, pois a publicidade do outro lado da fronteira é uma aposta forte ".
O festival pretende, sobretudo, recordar a época da fundação da vila e celebrar esse facto histórico em paralelo com a cidade espanhola de Badajoz, com quem partilha o mesmo fundador.

Casas Brasonadas de Portalegre - Conhecer a nossa cidade

O centro urbano de Portalegre desenvolveu-se principalmente a partir do século XVI, época em que foi elevado a sede de Bispado e a categoria de Cidade. Nos séculos seguintes, com o desenvolvimento da indústria, instalaram-se aqui várias famílias nobres e burguesas, facto que irá contribuir para a existência na cidade e arredores de um dos melhores conjuntos de casas solarengas do país.
O roteiro que a seguir se apresenta inclui um conjunto de 16 Casas Brasonadas situadas dentro da cidade, nas quais o visitante pode apreciar as belíssimas fachadas e os respectivos brasões pertencentes a famílias nobres da região.

Mapa de localização e respectiva identificação dos Solares:

Legenda:
O percurso tem início na Praça da República:

1 - Palácio Achioli – Segundo a tradição, ali existiu um edifício onde morou D. Iria Gonçalves Pereira, mãe de D. Nuno Álvares Pereira. No século XVIII foi construído por uma família de origem italiana, a família Achioli. Em estilo barroco, de linhas geométricas, mantém as características dessa época. Além da fachada, pode apreciar-se uma bela escadaria em granito e alguns painéis de azulejos do século XVIII.Aqui funcionou o Liceu Nacional de Portalegre. Hoje alberga a Escola Superior de Educação de Portalegre.

2 - Palácio Avilez – Data do século XVIII e pertenceu aos Condes de Avilez. No hall de entrada podem apreciar-se painéis de azulejos historiados do início do século XVIII.Hoje alberga o Governo Civil e a Polícia de Segurança Pública.

3 - Solar dos Viscondes de PortalegreEdifício barroco com fachada facializada. O brasão pertence à antiga casa dos Costas, Sousas de Arronches, Avilezes e Juzartes, que posteriormente foram Viscondes de Portalegre.É uma casa particular.

4 - Casa Nobre de D. Nuno de SousaTambém conhecida como Solar dos Melos, foi mandada construir por D. Nuno Vaz de Sousa em 1538. Pertenceu aos Condes de Melo e depois aos de Vila Real.Da construção primitiva restam duas janelas em estilo manuelino com decoração vegetalista.

5 - Palácio BarahonaConstruído nos finais do século XVIII, início do século XIX. O brasão é de mármore branco. Pertenceu ao Dr. Francisco Cordovil Caldeira de Castel-Branco Mousinho de Mattos que era conhecido pelo apelido materno de “Barahona”. Mais tarde passou para a posse do Marquês de São Payo.Aqui funciona actualmente o Arquivo Distrital.

6 - Os Paços do ConcelhoEdifício Filipino datado de 1634. Destaca-se o trabalho em ferro forjado das sacadas das janelas. Por cima da janela principal encontra-se o escudo das armas nacionais. Dos lados existem duas lápides, uma com as armas da cidade e outra afirmando o culto à Imaculada Conceição que é Rainha de Portugal desde o reinado de D. João IV.Até Março de 2006 este edifício albergou os serviços da Câmara Municipal de Portalegre.

7 - Palácio da família Andrade e SousaÉ um edifício do Século XVII de feição sóbria e rectilínea. O brasão pertence aos Ataídes, Pereiras, Fonseca, Tavares e Carvalhais.Funcionou aqui o antigo Grémio da Lavoura.

8 - Antigo SeminárioFoi fundado no século XVI pelo 3º Bispo de Portalegre, D. Frei Amador Arrais. No século XVIII foi restaurado por ordem do Bispo D. Frei João de Azevedo.Está aqui instalado o Museu Municipal.Na Praça do Município pode ainda visitar a Catedral (século XVI/XVII/XVIII).

9 - Paço EpiscopalFundado pelo 3º Bispo de Portalegre, D. Frei Amador Arrais, nos finais do século XVI, foi remodelado no século XVIII. O brasão pertence ao 15º Bispo de Portalegre D. Frei João de Azevedo.É hoje ainda a residência do Bispo de Portalegre.

10 - Palácio AmareloFoi construído no século XVII e modificado nos séculos XVIII e XIX. Pertenceu à família dos Rombos Tavares. É constituído por 2 edifícios possuindo cada um deles um brasão esquinado. Possui um belo conjunto de sacadas em ferro forjado do século XVII. De salientar o torreão quadrado e esquinado com 4 belas janelas construído no século XIX.É uma casa particular.

11 - Palácio dos Caldeira Castel-BrancoData da primeira metade do século XVIII. O brasão ostenta as armas dos Castel-Brancos onde se pode ver um leão rompante.É actualmente o Museu da Tapeçaria de Portalegre.

12 - Palácio PóvoasData do século XVIII.

13 - Casa NobreConhecida na cidade como Palácio dos Silveiros, apresenta linhas sóbrias e um pequeno brasão na fachada principal. Foi edificada nos finais do séc. XVIII.

14 - Solar das AvencasAssim denominado pelos actuais proprietários que aqui instalaram uma unidade de Turismo de Habitação.Fachada sóbria ostentando um brasão dos Barros Castelo Branco.

15 - Casa NobreData dos finais do século XVII e é um bom exemplo da exuberância barroca desta época. Possui brasão esquartelado com elmo e timbre.No número 26 da rua Benvindo Ceia encontramos o:16 - Palácio dos Tavares FalcõesEdifício dos finais do século XVI. Na fachada ostenta o Brasão dos Tavares Falcões. No andar superior possui uma janela geminada com colunas e arcos de volta abatida.

Fadista Lucília do Carmo - Conhecer as gentes da nossa cidade

Lucília do Carmo é unanimemente reconhecida como uma das maiores estilistas do fado do século XX. Contudo, ironicamente, poucos sabem que esta cantora identificada para sempre com a canção popular de Lisboa é natural de Portalegre, onde nasceu em 1920, embora a família se tenha radicado em Lisboa quando Lucília tinha cinco anos.O potencial da sua voz foi reconhecido ainda a cantadeira era adolescente e, com 17 anos apenas, estreou-se como profissional no Retiro da Severa, por intermédio de outra figura grande do fado da altura, Filipe Pinto. Em breve Lucília do Carmo era uma das fadistas mais afamadas da capital, actuando nas principais casas de fado, e chegando inclusive a atingir grande popularidade no Brasil, onde residiria durante cinco anos.Regressada definitivamente a Portugal em 1947, Lucília do Carmo abriria a sua própria casa de fados no Bairro Alto. A Adega da Lucília tornar-se-ia histórica, sobretudo depois de o marido da cantora, Alfredo de Almeida (empresário com grande importância no desenvolvimento da sua carreira), sugerir uma mudança de nome. Nascia assim o Faia, que se tornaria em ponto obrigatório de passagem para os amadores de fado, tal a qualidade do elenco que Lucília do Carmo atrairia para ali actuar (Alfredo Marceneiro, Carlos Ramos ou Tristão da Silva foram apenas alguns dos nomes que lá cantaram). A direcção do Faia seria posteriormente assumida pelo filho da cantora, Carlos do Carmo (ele próprio fadista de grande mérito), depois do falecimento de Alfredo de Almeida. Relativamente avessa ao estúdio - deixou poucos discos gravados, embora esses poucos sejam obras essenciais do fado, como Maria Madalena ou Foi na Travessa da Palha - Lucília do Carmo retirou-se da música na década de 80. Faleceu em 1999 após doença prolongada.

Poeta José Duro - Conhecer as gentes da nossa cidade

Poeta português, natural de Portalegre. Frequentou a Escola Politécnica de Lisboa, cidade onde, em tertúlias de café, veio a desenvolver o seu interesse pela literatura, nacional e estrangeira, sofrendo forte influência de Baudelaire e de António Nobre. De temperamento melancólico e pessimista, que se reflecte em Fel (1898), ficou conhecido pela veemência da dor, o sentimentalismo e o ambiente macabro e tétrico dos seus poemas. A valorização da sua poesia foi desigual, enaltecendo-o alguns e sendo alvo de troça por parte de outros. Morreu vítima de tuberculose. Para além de Fel, escreveu, em 1896, Flores. Em 1985, António Ventura havia organizado a edição de Páginas Desconhecidas, com obras de José Duro.

"O Alentejo é sóbrio, austero, rude e forte. Tão forte que modelou de uma maneira bem vincada o carácter dos seus naturais. O primo poderá confundir um pouco o Minhoto com o Beirão, mas nunca poderá tomar o Alentejano por qualquer deles. Este acusa mais pronunciadamente as características da paisagem que lhe foi berço. É quase sempre uma alma forte, um temperamento tenaz, encarando a vida pelo seu lado mais sério. As suas canções são profundas, dramáticas, por vezes trágicas. Raramente aflora um sorriso nos seus versos. E na poesia erudita o poeta português mais trágico é um alentejano" "O poeta nunca morre embora seja agreste"

"José Duro"

Fontes da cidade de Portalegre - Conhecer a nossa cidade

A cidade de Portalegre e os seus arredores contam com mais de 30 fontes.
Até finais do século XIX, a água canalizada estava praticamente circunscrita às fontes. Só a partir dos anos quarenta do século XX se pode falar de água canalizada ao domicílio. As fontes de Portalegre começam, por isso, por constituir um mobiliário urbano de características utilitárias.
O roteiro aqui apresentado inclui fontes de valor artístico e monumental variado e pretende, num percurso onde se inserem outros monumentos e edifícios de grande valor arquitectónico, chamar a atenção para as fontes que aqui e ali vão surgindo.

Fonte do Outeiro – Situada na Rua do Pinheiro data de 1883. Pintada de amarelo e branco, cores típicas da cidade com o brasão de armas da cidade.

Fontes do Corro – Situam-se na  Praça da República. Nesta Praça encontrava-se uma Fonte Filipina com o brasão de armas da cidade, a qual se encontra hoje numa praça de Cascais. Em sua substituição foram implantados, por volta de 1894, dois marcos fontanários em granito da região.

Fonte das 3 Bicas – Situada no encontro da  Rua Garrett com o Largo Alves de Sousa data de 1864. Pintada de amarelo e branco está encimada por um belíssimo varandim. Tem 3 bicas e a data gravada.

Fonte da Concha – Situada na Rua Dr. José Maria Grande esta fonte é também chamada Fonte de Manuel de Jesus por se tratar de uma fonte particular que pertencia à casa que lhe está anexa. Data do séc. XIX. É constituída por uma grande concha em cima de um varandim. Está pintada de branco e amarelo.

Fonte da Boneca – Situada no Largo Serpa Pinto data de 1894. Executada em lioz, enquadra-se no estilo neoclássico. Parece ter sido construída com o intuito de embelezar a cidade na sequência de uma visita prevista do Rei D. Carlos I a Portalegre.

Fonte de Mergulho - Situada na Rua de Elvas data do século XVI. Servia para abastecer de água o Convento de Santa Clara que lhe está anexo. Apresenta arcos geminados, separados por um mainel, que, sobre o capitel, ostenta um círculo raiado.

Fonte do Claustro do Convento de Santa Clara – Situada na Rua de Elvas data do século XVIII e encontra-se a decorar o belo Claustro Gótico do Convento de Santa Clara. Apresenta elementos decorativos característicos do estilo Barroco.

Fonte da Misericórdia – Situada no encontro da Travessa de São Lourencinho, da Rua Acciaioli e da Rua da Misericórdia, data de 1906, e foi, provavelmente inspirada na fonte do Largo do Teatro. Numa das faces possui a data gravada e o brasão de armas da cidade gravada em relevo. Construída em mármore branco com laivos vermelhos e negros.

Fonte Nova – Situada no encontro da Rua Luís de Camões e d0 Largo data de 28 de JaneiroData de 1894. Executada pelo escultor Augusto Desirat em mármore de Estremoz. Tem duas bicas. A decoração inclui o brasão de armas da cidade de Portalegre.

Fonte do Rossio – Situada como o próprio nome indica, no Rossio, começou por ser colocada no Largo de Santiago em 1865, e só em 1889 passou para o Rossio.

Fonte do Jardim do Tarro – Situada na Avenida da Liberdade, foi construída nos anos sessenta do século XX. Está anexada a um pequeno lago que se pode atravessar por meio de passadeiras de pedra.

Fonte de Nepturno – Situada na Rua General Conde de Avillez, Mosteiro de São Bernardo, data da segunda metade do século XVI e apresenta elementos decorativos do manuelino e do renascimento. Foi remodelada no século XIX, datando desse período a figura de Nepturno e as carrancas que a suportam.

Miradouro do Pico de São Mamede - Conhecer a nossa região

Situado em pleno Parque Natural da Serra de São Mamede, este Miradouro está situado no Pico da Serra, a cerca de 1025 metros de altitude, constituindo mesmo o ponto mais elevado do continente Português a sul do rio Tejo. 
A paisagem é deslumbrante, chegando-se mesmo a avistar o distante mar em dias mais descobertos e de melhor visibilidade. 
Do Miradouro do Pico da Serra de São Mamede tem-se panoramas de excelência sobre a mágica vila de Marvão, Castelo de Vide, as Serras da Gardunha, de Talhadas, da Estrela, a bela Barragem da Apartadura, entre tantos outros locais de eleição.

Rebuçados de Ovo de Portalegre - Conhecer a doçaria tradicional da nossa região

Ouro embrulhado em papel de seda...
Primeiro juntam-se as gemas de ovo e o açúcar. Com a mistura fazem-se pequenas bolas que se envolvem em açúcar em pó. Prepara-se uma calda de açúcar até atingir o ponto de rebuçado e mergulham-se nela as bolas, até que o preparado arrefeça. Depois embrulham-se em papel de seda.
Os rebuçados de ovos de Portalegre fazem parte da doçaria tradicional da região e nunca, até agora, haviam sido fora dos limites do concelho. As suas origens remontam ao séc. XVIII, mais precisamente ao momento em que as freiras do Convento de Santa Clara, em Portalegre, precisamente, decidiram que era preciso encontrar uma utilidade para as gemas que sobravam dos ovos empregues na confecção das hóstias.
É claro que existem, pelo país, outras receitas de rebuçados confeccionados à base de açúcar e ovos, mas os de Portalegre são considerados os mais fiéis às receitas mais antigas que se conhecem deste doce conventual, pela simplicidade com que ainda hoje são preparados. Começaram por ser um doce tradicional da Páscoa e actualmente já fazem parte da gastronomia do Norte Alentejano durante todo o ano.
Há cerca de 50 anos que são comercializados – em Portalegre, repetimos. Mas agora têm marca registada, imagem comercial e todas as condições de qualidade e higiene garantidas, podendo ser encontrados à venda em várias lojas gourmet e restaurantes do país. Isto, desde os princípios de 2006, quando a empresa Sabores Santa Clara lançou o Rebuçado de Ovo de Portalegre, o primeiro produto da marca Fábrica do Rebuçado.
A ideia de criar a marca Fábrica do Rebuçado surgiu com o objectivo de divulgar estas doçuras regionais rebuçados para além do Alentejo, tanto a nível nacional como internacional. A principal preocupação dos mentores deste projecto foi o respeito pelo modo de fabrico tradicional. Para tal houve um período intenso de investigação, em colaboração com a Escola de Hotelaria e Turismo do Estoril, para conseguir-se o alargamento do prazo de validade do produto sem ter que acrescentar outros ingredientes para além dos que constam na receita original.
O resultado é um período de conservação de um mês após a data de fabrico, em local fresco e seco. Há ainda a possibilidade de congelar estes rebuçados para que durem mais tempo, devendo ser descongelados à temperatura ambiente para que conservem a cor, o aroma e o sabor que os caracterizam.
O Rebuçado de Ovo de Portalegre pode ser encontrado em apelativas latas de 6, 12 e 18 rebuçados. Existem ainda embalagens de 50, 100 e 150 rebuçados, destinadas, sobretudo, à indústria hoteleira, mas que podem também interessar a clientes particulares, uma vez que podem ser personalizadas de forma a constituírem brindes de excepção em festas e outros eventos.
No site www.rebucado.com poderá obter todas as informações acerca destas pequenas delícias, sabendo quais os pontos de venda em todo o país e permitindo ainda a realização de encomendas on-line. Delicie-se.

Portas da cidade de Portalegre - Conhecer a nossa cidade

Portas da cidade de Portalegre:

Porta do Crato: (nº3 no mapa):

Placa toponímica: Porta do Crato séc. XIII.
Localização: Liga o Largo do Paço à Rua 1ª de Maio

Conhecida actualmente por “arco do bispo”, é uma construção do século XIII, sendo designada por “ Porta do Crato”.
Este nome advém-lhe, certamente, do facto de se encontrar em frente da vila do Crato, povoado de grande prestígio daquela época. Daqui se avista um deslumbrante panorama. Defronte, num pequeno edifício onde funciona a Câmara Eclesiástica, vê-se o brasão do bispo D. Frei Manuel Coutinho da silva. A seguir, no largo Cristovão Falcão, o célebre poeta Crisfal que nesta cidade nasceu, fica o magnífico Palácio Amarelo, edifício do séc. XVIII que sofreu várias modificações nos dois séculos seguintes. Foi solar dos Rombos de Sousa Tavares e, depois, dos viscondes de Abrançalha. Tem doze janelas com grades de ferro, elegante e ricamente trabalhadas.

Porta Falsa: (nº4 no mapa):

A placa toponímica afixada na fachada do Palácio Amarelo, na Rua da Figueira, esclarece-nos que esta artéria, no séc. XIII, tinha a designação de “Poterna”, o que significa que existiu uma “galeria subterrânea ou porta falsa, para sai secretamente da praça fortificada”. Esta passagem presentemente está fechada, não sabemos desde quando, Vide anotações à Rua da Figueira). Não teria havido confusão em classificar ou atribuir à Porta Falsa?
Fica a incógnita.

Porta da Devesa: (nº5 no mapa):
 
Placa toponímica: Porta de Devesa - séc. XIII.
Localização: Final da Rua Luís de Camões e início da Rua 5 de Outubro.

Esta porta é uma das insígnias da cidade. O seu nome tem origem no facto de separar a povoação propriamente dita do campo fértil que nesse tempo se lhe seguia, ou ainda por ser o terminus dessa mesma povoação.
Ainda hoje, quem bem olhar, desfruta dali um dos mais belos panoramas que a nossa cidade nos oferece, sendo o encanto de muitos amantes da fotografia.
Podemos admitir que esta porta também fosse conhecida por Porta do Espírito Santo por se avista dali a igreja e o largo com este nome. Esta porta tinha duas torres emparelhadas (antigas armas da vila e depois cidade de Portalegre), tal como se vêem reproduzidas na frontaria do Paços do Concelho.

Porta do Postigo: (nº6 no mapa):

Pelo Eng.º Fernando Alberto de Sodré da Costa Freire, foi apresentada na reunião camarária de 1 de Fevereiro de 1934 uma proposta para alargamento da Rua do Carmo, considerando não só a estética citadina, como a maior facilidade do trânsito. Esta obra, cujo projecto oferecido pelo proponente, viria a debelar a cise de trabalho que avassalava a classe operária, com ela pretendendo a vereação mostrar aos vindouros não estar interessada em destruir, mas sim construir e conservar.
Da proposta constava que para as obras se fizessem as necessárias diligências junto dos proprietários que cederiam os terrenos, a título gratuito, e que o eixo da porta fosse deslocado o necessário para o seu encastramento na muralha ainda existente no Largo dos Combatentes da Grande Guerra, nele se colocando uma lápide com os seguintes dizeres:

“ No primeiro dia do mês de Fevereiro do ano de mil novecentos e trinta e quatro (MCMXXXIV) por proposta do seu Presidente Engenheiro Fernando Alberto de Sodré da Costa Freire, a Comissão Administrativa da Câmara Municipal de Portalegre e para efeitos de alargamento da Rua do Carmo, resolveu desloca o eixo desta Porta e encastrá-lo na antiga muralha, a fim de mostrar aos vindouros o culto que as gerações de então tinham pelo passado. O eixo da Porta foi deslocado de doze metros para Sul.

Porta de Alegrete: (nº7 no mapa):

Placa toponímica: Porta de Alegrete. Séc.XIII.
Localização: Fica no arrabalde de São Francisco e do Corro-hoje Praça da República.

Presentemente, é conhecida por Arco de Santo António, dada a existência ali de um nicho com a imagem daquele santo, padroeiro da cidade de Portalegre, ou ainda por Porta de São Francisco.
Devia ser a porta de maior movimento da cidade, uma vez que era o elo de ligação entre a sua parte mais importante e os lugares de lazer, os mercados e os acessos às Freguesias rurais mais populosas.
Passando pelo arco de Santo António, a Porta de Alegrete, encontrar-nos-emos na Praça da Republica, vasto recinto noutros tempos chamado “Corro”, possivelmente por ser destinado aos folguedos nos quais se quebravam lanças em torneios e se jogavam canas em alcanzias. Neste desafogo recinto, merece atenção um interessante trabalho de alvenaria existente no cunhal de um prédio que dá para a Rua Garrett. Mais adiante, estaremos em presença dos notáveis edifícios do Governo Civil e do Antigo Liceu. O primeiro, do séc. XVIII, pertenceu ao conde Avillez, herói da Guerra Peninsular; o segundo, também do séc. XVIII, foi propriedade de Diogo da Fonseca, celebrado Morgado da Lameira.

Porta de Évora: (nº2 no mapa):

Placa toponímica: Rua do Arco de Évora
Localização: Rua que faz a ligação da Praça do Município à Rua 1º de Maio.

Já não existe esta porta, nem a sua construção deixou qualquer vestígio. Seria a saída do Largo da Sé, pela Rua do Arco, para a estrada hoje com a designação de 1.º de Maio.
A atribuição do nome de Porta de Évora deve ter sido influenciada pela proximidade da cidade de Évora, capital do Alto Alentejo, que Portalegre quis homenagear. Com as obras de alargamento da Rua de Elvas, desapareceram os últimos vestígios desta porta, que estava orientada para a cidade fronteiriça.

Porta de Elvas: (nº1 no mapa):



Capela do Calvário - Conhecer a nossa cidade

Alguns historiadores afirmam desconhecer a data da edificação do Calvário ou Capela do Calvário situado na cidade de Portalegre. Assim sendo são-lhe atribuídos os séculos XVII, XVIII, como prováveis da construção.
Esta é, portanto, uma incógnita que persiste.
Tem um altar com imagens aderentes e dois oratórios escavados nas esquinas que se dobram um pouco além da porta principal.
Colocado num ponto elevado, tem no adro um cruzeiro de pedra mármore, assente numa base quadrada, e sobre ela uma circunferência também em mármore, com caveiras esculpidas.Na frontaria tem cruzes de azulejos, com inscrições referentes aos Passos da Paixão.
Em tempos, fazia-se uma procissão de Portalegre até ao calvário. Os penitentes que nela tomavam parte caminhavam de cara tapada e cada qual levava o peso que julgava capaz, para aliviar o seu pecado: madeiros aos ombros, pedras e correntes presas às pernas.Numa daquelas procissões em Portalegre, reza a história, que um penitente entrou numa pequena casa quase ao pé do calvário e deu o seu fim a um menino de berço, porque a mãe o rejeitara e casara com outro. Tal procissão, terminou deste esse acontecimento.

Museu Municipal de Portalegre - Conhecer a nossa cidade

Criado em 1918 dentro do contexto ideológico da 1ª República por proposta do Dr. Laureano António Picão Sardinha, oMuseu Municipal de Portalegre foi inaugurado no mesmo ano nas dependências da Câmara Municipal, onde ocupou uma pequena sala, resumindo-se o seu espólio a uma reduzida colecção de Arte sacra.
Em 1932 é instalado na igreja do antigo Convento de São Bernardo onde se encontrava aquartelado o batalhão de caçadores nº 1. Por dificuldades na realização das visitas, o Museu é transferido em 1959 onde hoje se encontra, uma casa nobre do séc. XVI, situada junto à Sé de Portalegre. Nesse mesmo ano o edifício entra em obras de adaptação, tendo-se procedido á inauguração das novas instalações do Museu a 28 de Maio de 1961.
O Museu é possuidor de riquíssimo espólio, proveniente na sua quase totalidade de dois antigos Conventos de Portalegre: Santa Clara e São Bernardo, e de doações de particulares. A colecção mais significativa, quer pele beleza quer pelo valor das imagens em exposição, é a de Arte Sacra. Destacam-se, entre outras, peças como uma Nossa Senhora da Conceição em marfim, indo - portuguesa, uma Pietá Flamenga do séc. XV, uma estante de missal Arte Namban do séc. XVI, ou um retábulo com passagens da vida de Cristo em terracota policromada também do séc. XVI. 
Outra importante colecção é a de Faiança Portuguesa. As peças em exposição traçam-nos a história da faiança feita em Portugal desde o séc. XVII aos inícios do séc. XX destacando-se a louça azul e branca feita sob influência da ornamentação usada no Oriente e os curiosíssimos pratos "ratinhos", expressão do povo migrante que se deslocava das Beiras para o Alentejo na época das ceifas.
Outras colecções dão vida aos espaços do Museu Municipal, tais como a de Mobiliário, onde predominam os estilos D. João V e D. José, sem esquecer as peças góticas ou o emblemático armário renascentista em carvalho do Norte e a de Pintura, com obras de pintores portugueses contemporâneos, como Manuel d' Assumpção, João Tavares, Arsénio da Ressurreição, Benvindo Ceia, Abel Santos e Artur Bual.
De referir as colecções temáticas, uma de Santo Antónios com mais de 700 peças em suportes vários e outra de caixas de rapé em prata e outros materiais.
De notar também o primeiro automóvel que circulou em Portalegre, uma "voiturette" da fábrica francesa Clément, Gladiator & Humber.

Contactos:

Rua José Maria da Rosa
7300 - 110 Portalegre
Tel.: 245 300 120 - ext. 344
E- Mail: museu.municipal@cm-portalegre.pt
Horário: 09:30 h - 12:30 h / 14:00 h - 18:00 h