Balada da Despedida - Grupo Académico Serenatas de Portalegre

A letra da Balada da Despedida é um original do Grupo Académico Serenatas de Portalegre. Se para os seus elementos todas as músicas que fazem parte do cancioneiro do grupo têm um significado especial, para os finalistas esta é sem dúvida, considerada uma das músicas mais emblemáticas e mais aguardadas ano após ano na Serenata da Sé da Semana Académica de Portalegre.

Actuação na Festa da Vinha e do Vinho em Borba - Conhecer a nossa região

O Grupo Académico Serenatas de Portalegre irá marcar uma vez mais presença na  Festa da Vinha e do Vinho em Borba   na próxima sexta feira dia 12 de Novembro. Até ao próximo dia 13, Borba é palco de mais uma edição da tradicional Festa da Vinha e do Vinho. O certame reliza-se no Pavilhão de Eventos. A 20ª edição conta com 100 expositores em diversas feiras temáticas. Há gastronomia, artesanato, mostra empresarial, música e desporto. Destaque ainda para cortejo alegórico da vinha e do vinho e eleição da Rainha das Vindimas de Borba.

Feira da Castanha em Marvão - Conhecer a nossa região

De 12 a 13 de Novembro de 2011 decorrerá na Vila de Marvão a XXVIII Festa do Castanheiro – Feira da Castanha. Organizado pelo Município local, o evento pretende homenagear uma espécie endémica da Região, o Castanheiro, e o seu fruto, a Castanha, e o seu uso na gastronomia, doçaria e artesanato regional. Neste grande evento, a Vila de Marvão torna-se uma grande mostra de produtos locais e regionais com mais de 80 postos de artesanato ao vivo e postos de venda, tenda dos produtores locais onde se poderão encontrar vários produtos hortícolas e frutícolas, áreas de venda de enchidos, queijos, licores, compotas, doces caseiros, área de restauração e quatro magustos colocados em sítios estratégicos da Vila com excelente castanha assada e vinho da região. O certame conta ainda com centenas de artistas de animação nas ruas, espectáculos de palco e bailes populares.

1º Encontro de Régios - "Derby" Régios vs Activos


O Grupo Académico Serenatas de Portalegre realizou no passado dia 22 de Outubro de 2011 o "I Encontro de Régios - O passado e o presente". Depois dos reencontros entre os actuais e os antigos elementos nos famosos jantares de natal este foi mais um dia bem passado entre todos, de pleno convívio, amizade, música e muitas histórias para mais tarde recordar. Um dia de celebração, de tradições, de espírito académico e companheirismo. Mais do que um Grupo, uma família. "Uma estranha forma de viver a música, mas que encanta tudo e todos".

1º Encontro de Régios - O passado e o presente

O Grupo Académico Serenatas de Portalegre irá realizar no próximo dia 22 de Outubro de 2011 o "I  Encontro de Régios - O passado e o presente".
Este será um dia de reencontro entre os antigos elementos "Régios" e os actuais elementos do Grupo. Um dia de celebração, de tradições, de espírito académico e companheirismo. Mais do que um Grupo, uma família. "Uma estranha forma de viver a música, mas que cativa tudo e todos…"

Fui colher uma romã - Interpretação do Grupo Académico Serenatas de Portalegre

Fui colher uma romã é uma música do vasto repertório do tradicional Cante Alentejano. O Cante alentejano tem uma espiritualidade evidente qualquer que seja a sua raiz. Cantochão, gregoriano ou fá-bordão poderão estar na sua génese mas a moda tem certamente impregnadas na sua estrutura as marcas de um povo com certo sentir, os sons e as falas, os gestos e os sonhos duma gente antiga. E o cante temperou-se nas fornalhas dos restolhos, aveludou-se em primaveras coloridas, absorveu a imensidão do horizonte, captou os gemidos da solidão, ganhou formas próprias em lavouras custosas. Desse caldo de valores e referências se fez o cante e neste ambiente nasceram os mestres, seus intérpretes ímpares seus cultores maiores.

Férias, vá para fora cá dentro - Conhecer a nossa região

O Norte Alentejano é uma unidade territorial caracterizada por uma enorme diversidade natural e paisagística, resultado, fundamentalmente, das múltiplas influências de ordem física, biológica e cultural que aqui interagem. São factores, por um lado, característicos da peneplanície alentejana de horizontes abertos e amplos, modelada pela forma extensiva de exploração do solo, e, por outro, típicos das paisagens mais setentrionais, montanhosas e frias. Por entre um variado mosaico de searas, montados, carvalhais, castinçais, olivais, pinhais, eucaliptais, vinhas, hortas e pomares, matos e matagais, bosques ripícolas, cursos de água e albufeiras, ergue-se a majestosa Serra de São Mamede, com as suas imponentes e vigorosas cristas quartzíticas, que é o elemento fulcral e determinante de todo o ambiente natural e cultural do Norte Alentejano.

Francisco Naia - Vozes D'além Tejo - Vozes e sons que transportam o Alentejo na voz

Francisco Manuel Naia Tonicher nasceu na Estação de Ourique, concelho de Castro Verde. Tinha três anos quando a família fixou residência em Aljustrel, terra mineira. Verificou-se depois a mudança de residência para o Barreiro. O seu pai, ferroviário, maestro e compositor, depressa influenciou os filhos para o campo da música. Em 1969 grava o seu primeiro disco, "Barco Novo". Em 1972 lança o EP "Porque Teimas Em Voar" e o single "Resolvi Subir A Montanha". Ainda em 1972 assina contrato com a Imavox, editora ligada ao Rádio Clube Português. Grava o LP "Cantos Livres, Contos Velhos" e os singles "Amigo, meu amigo" e "Barquinha vai, Barquinha vem". Compôs musica, sobre poemas de Joaquim Pessoa, para a peça "Felizmente Há Luar" de Luis Sttau Monteiro, representada pelo TEB (Teatro de Ensaio do Barreiro). Em 1979 grava para a editora Sassetti o LP "Cá Prá Gente" com orquestrações de Pedro Osório e de Jorge Palma. Com a canção "De Lisboa em Lisboa", letra de Hélia Correia e música de Afonso Dias, participa no primeiro Festival da Canção de Lisboa. Ainda em 1980 gravou o single "Canção de Lisboa". Em 1984 participa na banda sonora do filme "A Noite e a Madrugada", inspirado no romance de Fernando Namora. Colabora numa curta-metragem de Augusto Cabrita sobre o rio Tejo. Também Interpretou uma curta-metragem para televisão, inspirada no tema "O Chefe". Participou como actor e cantor em peças da RTP como "O Relógio Mágico" e "Era uma vez um Dragão", de Couto Viana, com encenação do actor Mário Pereira. Na década de 1990 participou como actor-cantor na peça "Jeremias" de Luís Vicente. Participou em diversos espectáculos na EXPO 98 – Barco Palco/Jardim Garcia de Orta com Cantes d’além Tejo. Realiza projectos como "Cantos da Memória", um recital de Canto e Guitarra feito em parceria com João Pimentel, "Em Cantos de Abril" ou "Primavera a Sul", Francisco Naia. Antologia de canções ligadas ao Rio Tejo e ao Alentejo". Apresenta ainda os espectáculos "Canções que Fizeram Abril"; Colóquio–Recital sobre o Canto de intervenção 60/74 – Cantores de Abril e "Cantai, Cantai". Participa em espectáculos de carácter colectivo com Manuel Freire, Francisco Fanhais, José Fanha, Julian del Valle e outros.

Recolha de fotografias e vídeos do Grupo Académico Serenatas de Portalegre

O Grupo Académico Serenatas de Portalegre vem por este meio solicitar a todos os amigos e leitores deste blog vídeos e fotografias das actuações do mesmo nas Semanas Académicas de Portalegre e Castelo Branco do corrente ano para o arquivo do Grupo. Agradecemos desde já a todos os presentes esperando que ambas as actuações tenham sido do vosso inteiro agrado. Enviem por favor os ficheiros para o mail: serenatasemportalegre@hotmail.com

Festa da Cidade 2011 – Comemorações do dia da nossa cidade

Portalegre, uma cidade com 500 anos de história...
“Dom Manuel por graça de Deus Rei de Portugal e dos Algarves d’aquém e d’além mar em África Senhor de Guiné, e da Conquista Navegação Comércio de Etiópia Arábia Pérsia e da Índia etc. A quantos esta nossa Carta de Foral dado à nossa Cidade de Portalegre virem. Fazemos saber que…”
A 29 de Março de 1511, D. Manuel concedeu a Portalegre a Carta de Foral. Como forma de assinalar este momento importante da história de Portalegre, o programa cultural foi desenvolvido em honra do Foral Manuelino, propondo-se ainda uma viagem no tempo e uma visita à época de Quinhentos.

Actuação na Semana Académica de Castelo Branco 10/11

A Semana Académica de Castelo Branco decorre de dia 6 a 12 de Maio. Este ano, a Monumental Serenata da Semana Académica de Castelo Branco será novamente e pelo terceiro ano consecutivo ao som das músicas do Grupo Académico Serenatas de Portalegre que tem o maior gosto de marcar uma vez mais presença nesta festa da Academia Albicastrense. Dia 6 de Maio de 2011, 24h00m.

Caloiros do Grupo Académico Serenatas de Portalegre 2010/2011

A Nobre Serenata marca o início da Semana Académica e também o ínicio de uma nova vida para os que entraram nesse ano lectivo para o Ensino Superior. É nessa noite que o caloiro deixa de o ser podendo apartir desse momento usar o traje académico da sua Instituição Académica. O mesmo acontece com os caloiros do Grupo Académico Serenatas de Portalegre. Nessa noite, e naquela a que chamamos a "actuação da Sé" somente os veteranos sobem a palco e é durante o jantar de serenatos que antecede a actuação que são eleitos/promovidos os caloiros do Grupo a veteranos do mesmo. Aqueles que desde o início do ano lectivo adquiriram enquanto caloiros o direito a estar presente no palco daquela que é a mais emblemática actuação do ano do Grupo Académico Serenatas de Portalegre. Todo o caloiro que não deixe de o ser não poderá subir a palco tendo nova oportunidade de passagem a veterano do Grupo Académico Serenatas de Portalegre no ano seguinte pela mesma ocasião. Este ano são cinco os caloiros do Grupo, veremos como se portam...

2 de Maio de 2011 - Serenata da Semana Académica de Portalegre


O arranque da Semana Académica de Portalegre já tem data marcada. Como manda a tradição os intervenientes, a hora e o local, esses serão os mesmos. Grupo Académico Serenatas de Portalegre, 24 horas no largo da Sé de Portalegre. Desejamos desde já os parabéns a todos os finalistas e as boas vindas ao "caloiros" que irão deixar de o ser nesta noite que se espera anima, com muito espírito académico e que seja o início de mais uma semana fantástica e inesquécivel. Pedimos desde já a todos que pela tradição de uma serenata se mantenha o silêncio durante a actuação do Grupo Académico Serenatas de Portalegre e caso desejem aplaudir o grupo, que o façam apenas no final da actuação.

2 de Maio de 2011 - Serenata da Semana Académica de Portalegre

O arranque da Semana Académica de Portalegre já tem data marcada. Como manda a tradição os intervenientes, a hora e o local, esses serão os mesmos. Grupo Académico Serenatas de Portalegre, 24 horas no largo da Sé de Portalegre. Desejamos desde já os parabéns a todos os finalistas e as boas vindas ao "caloiros" que irão deixar de o ser nesta noite que se espera anima, com muito espírito académico e que seja o início de mais uma semana fantástica e inesquécivel. Pedimos desde já a todos que pela tradição de uma serenata se mantenha o silêncio durante a actuação do Grupo Académico Serenatas de Portalegre e caso desejem aplaudir o grupo, que o façam apenas no final da actuação.

2 de Maio de 2011 - Serenata da Semana Académica de Portalegre


O arranque da Semana Académica de Portalegre já tem data marcada. Como manda a tradição os intervenientes, a hora e o local, esses serão os mesmos. Grupo Académico Serenatas de Portalegre, 24 horas no largo da Sé de Portalegre. Desejamos desde já os parabéns a todos os finalistas e as boas vindas ao "caloiros" que irão deixar de o ser nesta noite que se espera anima, com muito espírito académico e que seja o início de mais uma semana fantástica e inesquécivel. Pedimos desde já a todos que pela tradição de uma serenata se mantenha o silêncio durante a actuação do Grupo Académico Serenatas de Portalegre e caso desejem aplaudir o grupo, que o façam apenas no final da actuação.

Serenatas em Portalegre prestes a atingir as 25000 visitas

Prestes a comemorar o seu segundo ano de existência, no dia 4 de Maio, em plena Semana Académica de Portalegre, o blog Serenatas em Portalegre aproxima-se das 25000 visitas. A todos aqueles que nos acompanham o nosso muito obrigado.
Esperamos por vós no próximo dia 30 de Abril na Queima das Fitas de Portalegre e dia 2 de Maio na Nobre Serenata da Semana Académica de Portalegre "no sítio do costume", a maravilhosa Sé de Portalegre pelas 24 horas.

4uatro ao Sul - Vozes D'além Tejo - Vozes e sons que transportam o Alentejo na voz

Quatro Músicos e cantores com diversas experiências vividas no seio dos instrumentos e cantos tradicionais juntam-se num projecto musical em que a austeridade e o rigor são ferramentas fundamentais de trabalho: José Barros (Navegante), Rui Vaz e José M. David (Gaiteiros de Lisboa) e Pedro Mestre. Tendo como ponto comum a paixão pelo cante alentejano e a vontade de recrear sem preconceitos, modas cuja beleza parece realçá-las do repertório mais habitual dos coros alentejanos, os “4uatro ao Sul” querem alcançar mais longe. Lançaram-se na procura de músicas de outros povos do sul da Europa, onde as influências de uma forte importância da música religiosa em tempos idos, nos faz encontrar raízes comuns nas mais inesperadas paragens.
Tal como a sua música, os concertos dos “4 ao Sul” não têm artifícios. Procuram-se bons ambientes, boas acústicas, espaços onde a espiritualidade e a alegria possam conviver e ser partilhadas por grupo e espectadores/ouvintes em comunhão.

Batalha dos Atoleiros - Conhecer a nossa região

A Batalha dos Atoleiros ocorreu a 6 de Abril de 1384, no actual município português de Fronteira distrito de Portalegre, a cerca de 60Km da fronteira com Castela, entre as forças portuguesas, comandadas por Nuno Álvares Pereira, e uma expedição punitiva castelhana, enviada por João I de Castela, junto da povoação do mesmo nome no Alentejo. D. Nuno Álvares Pereira, chefe militar português que tinha sob o seu comando uma força de 1.200 homens de pé, dos quais 100 besteiros e 300 lanças (cavalaria ligeira e pesada). As forças castelhanas invasoras, contam com um efectivo com quase 7.000 homens.
A batalha dos Atoleiros, constituiu na Península Ibérica a primeira e efectiva utilização das novas técnicas de defesa de forças de infantaria em inferioridade numérica perante uma cavalaria pesada muito superior. A mais conhecida destas será conhecida como a técnica do quadrado.
Uma das mais curiosas notas da batalha, é que embora as forças de Castela tenham sofrido perdas muito elevadas, principalmente com muitos mortos entre a cavalaria pesada (que era a força castelhana mais importante) do lado português não ocorreu uma única morte, nem se registaram feridos.
Este facto só por si, para a realidade da Idade Média era já de si importante, porque para um ambiente extremamente condicionado pela religião, a não existência de mortos ou feridos era vista como um prova de que o lado Português tinha o apoio de Deus.
Mais informação em: www.serenasemportalegre.blogspot.com no "post" já existente que descreve este acontecimento que se celebra no próximo mês de Abril.

Janelas Manuelinas do Palácio de Dom Nuno de Sousa - Conhecer a nossa cidade

Estas janelas Manuelinas estão classificadas como Monumento Nacional. Foram construidas durante a influência do Bispo D. Jorge de Melo. A classificação abrange um conjunto de quatro janelas maineladas em granito, com fustes em mármore da região, de tipologia e ornamentação ainda Manuelina. Ao centro da fachad, no nível segundo registo, abres-se uma larga janela rectangular com moldura em meia-cana, seguida por uma superfície denteada, evocando temas de ourivesaria. No andar superior abrem-se as restantes três janelas.
A janelas central é a mais elegante, com moldura constituída por dois colunelos geminados em cada lado, o interior desenvolvendo-se para formar a dupla arcada que assenta no mainel, e o exterior crescendo em arco conupial rematado por uma flor de Lis. O mainel é um fuste duplo torcido, apresentando sobre o capitel em granito um escudo talhado na mesma pedra. Obreiras e parapeito são profusamente decorados, as primeiras com temas vegetalistas ainda de inspiração gótica, e o segundo apresentando-se como o elemento mais moderno do conjunto, formado por uma placa de mármore onde se desenvolve uma teoria de fauna e flora fantástica de detalhe elegante.
As duas janelas que enquadram esta são simples, embora se mantenha o lançamento de arcos geminados cujo intradorso é aqui decorado com pequenas rosetas. O mainel, torso, sustenta pequenos capiteis vegetalistas.
O palácio viria a ser propriedade dos Condes de Vila Real, título criado por D. João VI em 1823, os descendentes do próprio D. Nuno de Sousa.

Mais informação em: www.portugalnotavel.com

Grupo Nova Aurora - Vozes D'além Tejo - Vozes e sons que transportam o Alentejo na voz

O Grupo Nova Aurora nasceu no seio da Banda Filarmónica de Aljustrel em 1982.
Após o 25 de Abril, a Banda reorganizou-se com músicos antigos e fundamentalmente com muitos jovens, gerando-se assim uma escola de saber e vontade de aprender, devido à sua irreverência.
Este grupo de jovens músicos organizou-se formando assim o Grupo de Música Popular Nova Aurora, já que a fonte de ensinamento e saber encontrava-se a seu lado. Reuniu apoios para a iniciativa, adquiriu instrumentos, musicou modas e a partir daí não mais parou. Foi um continuar com altos e baixos e diversas formações ao longo do seu historial de 23 anos. O Grupo adquiriu entretanto uma formação mais estável nos últimos anos.

Cantar as Janeiras - Compreender e conhecer as tradições da nossa região

As Janeiras, cantar as Janeiras ou "cantar os Reis" é uma tradição em Portugal que consiste no cantar de músicas pelas ruas por grupos de pessoas anunciando o nascimento de Jesus, desejando um feliz ano novo. Esses grupos vão de porta em porta, pedindo aos residentes as sobras das Festas Natalícias. Tipicamente, Ocorrem em Janeiro, começando no dia 1 e estendendo-se até dia 6, Dia de Reis ou Epifania. Hoje em dia, muitos grupos (especialmente citadinos) prolongam o Cantar de Janeiras durante todo o mês.
A tradição geral e mais acentuada, é que grupos de amigos ou vizinhos se juntem, com ou sem instrumentos (no caso de os haver são mais comuns os tradicionais: pandeireta, bombo, flauta, viola, etc.). Depois do grupo feito, e de distribuidas as letras e os instrumentos, vão cantar de porta em porta pela vizinhança.
Terminada a canção numa casa, espera-se que os donos tragam as janeiras (castanhas, nozes, maçãs, chouriço, morcela, etc.).
No fim da caminhada, o grupo reúne-se e divide o resultado, ou então, comem todos juntos aquilo que receberam.
As músicas utilizadas, são por norma já conhecidas, embora a letra seja diferente em cada terra. São músicas simples, habitualmente à volta de quadras simples que louvam o Menino Jesus, Nossa Senhora, São José e os moradores que contribuíram. Tipicamente havia também algumas quadras insultuosas reservadas para os moradores que não davam as janeiras. Nos últimos anos, celebrizou-se uma música de Zeca Afonso, entitulada «Natal dos Simples» que, como começa com a frase 'vamos cantar as janeiras...' é entendida por alguns como se fosse música de Janeiras, embora não seja uma canção de folclore.

Café Alentejano - Conhecer a nossa cidade

Situado na Rua do Comércio, o Café Alentejano é um dos únicos cafés típicos que ainda subsistem na cidade.
O Café Alentejano fica situado num edifício datado da primeira metade do século XX, a apresentar características de arquitectura modernista. Continua a funcionar como café, sendo constituído apenas por um salão e uma cozinha.
Rua do Comércio, 94-96, 7300-160 Portalegre
Telef.: 245 201 258

Batalha dos Atoleiros - Conhecer a nossa região

A Batalha dos Atoleiros ocorreu a 6 de Abril de 1384, no actual município português de Fronteira distrito de Portalegre, a cerca de 60Km da fronteira com Castela, entre as forças portuguesas, comandadas por Nuno Álvares Pereira, e uma expedição punitiva castelhana, enviada por João I de Castela, junto da povoação do mesmo nome no Alentejo. D. Nuno Álvares Pereira, chefe militar português que tinha sob o seu comando uma força de 1.200 homens de pé, dos quais 100 besteiros e 300 lanças (cavalaria ligeira e pesada). As forças castelhanas invasoras, contam com um efectivo com quase 7.000 homens.
Por esta altura Nuno Álvares Pereira tinha sido nomeado pelo Mestre de Avis como fronteiro do Alentejo, temendo a entrada em Portugal do exército castelhano por aquela zona. Partindo de Lisboa, D. Nuno aumentou o número dos seus homens pelo caminho e aproximou-se do exército inimigo que intentava cercar Fronteira. Mais numerosos e conscientes que D. Nuno os iria interceptar, os castelhanos enviaram um emissário ao chefe do exército português, tentando dissuadi-lo. Perante a recusa dos portugueses, o exército castelhano dirigiu-se ao seu encontro. O exército português já os aguardava, formando um quadrado, com a maioria das lanças na vanguarda; nas alas e retaguarda estavam os peões misturados com algumas lanças. Os castelhanos atacaram com a cavalaria, que foi contida pelas lanças e virotões, o que gerou grande desordem. A batalha durou pouco, tendo sofrido o exército castelhano pesadas baixas.
As tropas castelhanas, que depois de desorganizadas foram tomadas pelo pânico e começaram a fugir em todas as direcções, sendo perseguidas ao longo de todo o resto do dia pelas forças de D. Nuno Alvares Pereira, que lhes deu caça até à distância de cerca de sete quilómetros do local da batalha.
A batalha dos Atoleiros, constituiu na Península Ibérica a primeira e efectiva utilização das novas técnicas de defesa de forças de infantaria em inferioridade numérica perante uma cavalaria pesada muito superior. A mais conhecida destas será conhecida como a técnica do quadrado.
Uma das mais curiosas notas da batalha, é que embora as forças de Castela tenham sofrido perdas muito elevadas, principalmente com muitos mortos entre a cavalaria pesada (que era a força castelhana mais importante) do lado português não ocorreu uma única morte, nem se registaram feridos.
Este facto só por si, para a realidade da Idade Média era já de si importante, porque para um ambiente extremamente condicionado pela religião, a não existência de mortos ou feridos era vista como um prova de que o lado Português tinha o apoio de Deus.

Estas e outras informações em:
batalhadosatoleiros.com

Fluviário de Mora - Conhecer a nossa região

O Sonho do Fluviário nasceu no dia 11 de Fevereiro de 2001. Seis anos depois, e apenas três após o projecto, o Fluviário de Mora, o primeiro grande aquário de água doce da Europa, é inaugurado no Dia da Água no primeiro dia da Primavera. A 21 de Março de 2007 cumpria-se o sonho. A concretização do Fluviário de Mora visou a criação de um equipamento único em Portugal, de natureza científica, cultural e de lazer que, recriando o universo aquático, consolidasse uma vertente educativa e ambiental. O conjunto das exposições, visualizadas através de modelos vivos e dinâmicos é uma mais valia na apreensão de amplos e abrangentes conhecimentos relacionados com a percepção da importância da biodiversidade e da riqueza ecológica associada, dos programas de conservação da natureza. O Fluviário de Mora é uma obra que tem vindo a merecer destaque nos mais variados campos. Esse reconhecimento tem sido consagrado através da atribuição de prémios e menções honrosas.

Contactos:
www.fluviariomora.pt