Fotos do Jantar de Natal do Grupo Académico Serenatas de Portalegre 4 de Dezembro

Como já vai sendo tradição por parte do Grupo Académico Serenatas de Portalegre realizou-se este ano uma vez mais, o Jantar de Natal do Grupo que contou com a presença dos actuais elementos, assim como dos elementos que por este já passaram e lhe deram (e continuam a dar) um pouco do seu cunho pessoal.

Fotos da actuação no Altios Bar em Castelo Branco - 2 de Dezembro

O Grupo Académico Serenatas de portalegre actuou no passado dia 2 de Dezembro no Altios Bar. Um regresso à bonita cidade de Castelo Branco e um reencontro com o amigo Sr. Victor Magro, proprietário daquele estabelecimento. Uma vez mais o nosso agradecimento por mais um convite, por nos ter proporcionado este reencontro e uma grande noite.

Jantar de Natal do Grupo Académico Serenatas de Portalegre 4 de Dezembro

Como já vai sendo tradição por parte do Grupo Académico Serenatas de Portalegre realizar-se-a este ano uma vez mais, o Jantar de Natal do Grupo que conta com a presença dos actuais elementos, assim como dos elementos que por este já passaram e lhe deram (e continuam a dar) um pouco do seu cunho pessoal. Esperamos, desta forma, receber o maior número presenças por parte dos antigos elementos do Grupo Académico Serenatas de Portalegre, para este jantar de convívio e amizade, entre todos, onde reinará o espírito académico e o bom ambiente vivido durante os 15 anos de existência do Grupo.

Actuação no Altios Bar em Castelo Branco - 2 de Dezembro

Esta noite o Grupo Académico Serenatas de portalegre irá actuar no Altios Bar em Castelo Branco.
Apareçam e tragam um amigo.
O nosso agradecimento ao Sr. Victor Magro, proprietário daquele estabelecimento que o mesmo uma vez descreveu como sendo:
"O sítio onde os amigos se encontram, os anos passam mas nem sempre as mentalidades se alteram!"

Vídeos da actuação no lançamento do livro "Fragmentos de mim" de Lita Lisboa

Vídeos da actuação do Grupo Académico Serenatas de Portalegre no Auditório do Campo Grande, em Lisboa onde presenciou ao lançamento do livro "Fragmentos de mim" de Lita Lisboa.
O Grupo Académico Serenatas de Portalegre brindou os presentes por dois momentos. O primeiro após a apresentação da editora e da autora e logo após a recitação de alguns dos poemas que constituem a obra com a participação de vários amigos da autora na leitura. O segundo momento da actuação ocorreu no final do evento antes de se dar início à sessão de autografos.

Actuação no lançamento do livro "Fragmentos de mim" de Lita Lisboa

No passado dia 13 de Novembro, o Grupo Académico Serenatas de Portalegre esteve presente na cidade de Lisboa, no Auditório do Campo Grande onde actuou e presenciou ao lançamento do livro "Fragmentos de mim" de Lita Lisboa.
Agradecemos desde já o convite à autora, a Sra. Lita Lisboa para o lançamento deste que foi o seu primeiro livro, desejando-lhe o maior sucesso.
O Grupo Académico Serenatas de Portalegre brindou os presentes por dois momentos. O primeiro após a apresentação da editora e da autora e logo após a recitação de alguns dos poemas que constituem a obra com a participação de vários amigos da autora na leitura. O segundo momento da actuação ocorreu no final do evento antes de se dar início à sessão de autografos.
Foi desta forma que decorreu um fim de tarde de sábado agradável, num ambiente de música e poesia, num auditório replecto de amigos e familiares da autora. Como fora referido no decorrer da apresentação estava ali um grande "insulto" que no fundo significa um grande ajuntamento.

Açorda Alentejana - Conhecer a gastronomia da nossa região

A açorda à alentejana é uma sopa típica do Alentejo que, ao contrário da maioria das sopas, não é cozinhada. A receita de açorda não é universal, já que muda de zona para zona e mesmo de família para família. A composição básica da açorda é alho, sal, azeite, água em ebulição e pão fatiado, no entanto a esta mistura acrescentam-se ervas aromáticas como o coentro ou o poejo e pode servir-se com peixe fresco (cozido ou frito), bacalhau ou ovo (escalfado ou cozido).
Vai á mesa do pobre e do rico e raro é o dia em que não constitui o almoço do trabalhador rural. Tem muitas variantes e é influenciada pelas mudanças de estação como é regra em cozinhas tradicionais, de terra para terra. Há ementas que são mais apropriadas para o verão, por serem mais frescas e outras para o inverno, mais quentes. No entanto esta pode ser confeccionada durante todo o ano. As variações de ementas têm também a ver com os ingredientes que às vezes rareiam durante o ano. Mesmo que se façam reservas não estão tão frescos e não são tão saborosos. Por exemplo as verduras e vegetais são muito mais apetitosas e com mais vitaminas do que fora da época, tal como as frutas. Como os cereais são importantes na alimentação, contendo fibras e vitaminas esta ementa é recomendada para uma refeição substancial, apetitosa e boa em hidratos de carbono e vitaminas.

Ingredientes:
- um bom molho de coentros ou uma mistura de duas ervas;
- 2 a 4 dentes de alho;
- 1 colher de sopa bem cheia de sal grosso;
- 4 colheres de sopa de azeite;
- 1.5 litro de água a ferver;
- 400 g de pão caseiro (duro); 4 ovos.

Confecção:
Depois de reunir todos os ingredientes pisam-se os coentros num almofariz reduzindo-os a papas com os dentes de alho, a que se retiram o grelo, e o sal grosso. Deita-se esta papa na terrina ou numa tigela, rega-se com o azeite, e escalda-se com água a ferver, onde previamente se escalfaram os ovos (de onde se retiraram). Mexe-se a açorda com uma fatia de pão grande, com que se prova a sopa, sendo esta designada de sopa de azeiteira ou sopa mestra.Introduz-se então no caldo o pão, que foi ou não cortado em fatias ou em cubos com uma faca, ou partido à mão, conforme o gosto. Depois tapa-se a açorda, pois uns gostam dela mole e outros apreciam as suas sopas duras. Os ovos são colocados no prato ou sobre as sopas na terrina, também conforme o gosto.

Lenda de S. Martinho

São Martinho de Tours era filho de um Tribuno e soldado do exército romano. Nasceu e cresceu na cidade de Sabaria, Panónia (atual Hungria), em 316, sob uma educação da religião dos seus antepassados, deuses mitológicos venerados no Império Romano, aos 10 anos de idade, entrou para o grupo dos catecúmenos (aqueles que estão se preparando para receber o batismo). Aos 15 anos de idade, e contra a própria vontade, teve de ingressar no exército romano e dirigir-se para a Gália (região na atual França). Aos 18 anos abandonou o exército pois o cristianismo não comportava mais suas funções militares. Foi batizado por Hilário, bispo da cidade de Poitiers. Morreu no dia 8 de novembro de 397. Sua festa é comemorada no dia 11, data em que foi sepultado na cidade de Tours.
Venerado como São Martinho de Tours ele tornou-se no primeiro Santo não mártir a receber culto oficial da Igreja e tornou-se um dos Santos mais populares da Europa medieval.

O famoso episódio do manto:
Martinho era um valente soldado romano que estava a regressar da Itália para a sua terra, algures em França.Montado no seu cavalo estava a passar num caminho para atravessaruma serra muito alta, os Alpes, e, lá no alto, fazia muito, muitofrio, vento e mau tempo.
Martinho estava agasalhado normalment...e para aépoca: tinha uma capa vermelha, que os soldados romanos normalmenteusavam.
De repente, aparece-lhe um homem muito pobre, vestido de roupasjá velhas e rotas, cheio de frio que lhe pediu esmola.Infelizmente, Martinho não tinha nada para lhe dar.
Então, pegouna espada, levantou-a e deu um golpe na sua capa. Cortou-a ao meio edeu metade ao pobre.Nesse momento… as nuvens e o mau tempo desapareceram. Parecia queera Verão!
Foi como uma recompensa de Deus a Martinho por ele ter sidobom.É por isso que todos os anos, nesta altura do ano, mesmo sendoOutono, durante cerca de três dias o tempo fica melhor e mais quente: é o Verão de São Martinho!

Actuação dia 13 de Novembro no Auditório do Campo Grande em Lisboa

Dia 13 de Novembro se circular por Lisboa arrisca-se a ver Capotes Negros e ouvir uma serenata! O Grupo Académico Serenatas de Portalegre vai estar presente na cidade de Lisboa e circular pela baixa pombalina no próximo dia 13 de Novembro.
Está marcada para esse mesmo dia uma actuação do grupo no Auditório do Campo Grande nº56, pelas 17h30m.
Estão todos convidados desde já , apareçam e tragam um amigo.

Baú do Serenato - O GASP do passado e do presente - Baú do Serenato "Jizasse"

Esta é a segunda edição da nova rúbrica do serenatasemportalegre.blogspot.com. O "Baú do Serenato" não é nada mais do que o recolher de fotos, recortes de jornais, cartazes de actuações, vídeos do Grupo, etc...
O Grupo Académico Serenatas de Portalegre do passado e do presente!
Como tal, chegou ao serenatasemportalegre um conjunto de fotos enviadas pelo serenato Nuno Mateus - "Jizasse", que foram posteriormente reunidas neste segundo vídeo da rúbrica.
Desde já o nosso agradecimento pelo material enviado para o nosso mail que permitirá aumentar o nosso espólio fotográfico do Grupo.

Serenato "Jizasse":
Nome: Nuno Mateus
Escola: Escola Superior de Educação de Portalegre
Curso: Jornalismo e Comunicação

20.000 Visitas

O nosso blog atingiu o fantástico número de 20000 visitas desde o seu lançamento no mês de Maio de 2009. A todos os nossos amigos, apoiantes e visitantes o nosso muito obrigado! Aguardamos os vossos comentários, sugestões, opiniões, e até mesmo o envio de informações, fotos e vídeos do Grupo através do Blog, do Facebook do serenatasemportalegre ou através de email.
O blog serenatasemportalegre fundado no dia 4 de Maio de
2009, data da Nobre Serenata da Semana Académica de Portalegre 08/09 tem na sua existência a divulgação do nome do Grupo Académico Serenatas de Portalegre. Para além disso pretende divulgar e dar a conhecer o Intituto Politécnico de Portalegre, Portalegre - Cidade do Alto Alentejo e histórias e tradições académicas e regionais.

Jantar de Natal do Grupo Académico Serenatas de Portalegre 4 de Dezembro de 2010

Como já vai sendo tradição por parte do Grupo Académico Serenatas de Portalegre realizar-se-a este ano uma vez mais, o Jantar de Natal do Grupo que conta com a presença dos actuais elementos, assim como dos elementos que por este já passaram e lhe deram (e continuam a dar) um pouco do seu cunho pessoal. Esperamos, desta forma, receber o maior número de confirmações por parte dos antigos elementos do Grupo Académico Serenatas de Portalegre, para este jantar de convívio e amizade, entre todos, onde reinará o espírito académico e o bom ambiente vivido durante os 15 anos de existência do Grupo.

Baú do Serenato - O GASP do passado e do presente - Baú do Serenato "Etarra"

Este é o nome da nova rúbrica a iniciar pelo nosso blog. O "Baú do Serenato" não será nada mais do que o recolher de fotos, recortes de jornais, cartazes de actuações, vídeos do Grupo, etc...
O Grupo Académico Serenatas de Portalegre do passado e do presente!
Como tal, chegou ao serenatasemportalegre um conjunto de fotos enviadas pelo serenato João Miguel - "Etarra", que foram posteriormente reunidas neste primeiro vídeo da rúbrica.
Desde já o nosso agradecimento pelo material enviado para o nosso mail que permitirá aumentar o nosso espólio fotográfico do Grupo.

Serenato "Etarra": João Miguel
Escola: Escola Superior de Educação de Portalegre
Curso: Jornalismo e Comunicação

Tesourinhos dos Compadres

Depois da rubrica Vozes de Além Tejo o nosso blog iniciou também a publicação de uma outra rubrica, "Tesourinhos dos Compadres" onde são publicados "videos, fotos e histórias cómicas" de alentejanos, encontradas no fantástico mundo da internet!
Desta vez são lançados dois vídeos no blog (dos quais um pode ser visualizado aqui no Facebook), encontrados na YouTube, filmados numa típica tasca alentejana na bonita vila de Cuba.
Cuba é uma vila portuguesa pertencente ao Distrito de Beja, região do Alentejo e subregião do Baixo Alentejo, com cerca de 3 100 habitantes, tendo sido elevada à categoria de vila por Dona Maria I, Rainha de Portugal, por alvará de 18 de Dezembro de 1782. É sede de um município com 171,32 km² de área e 4728 habitantes (2006), subdividido em quatro freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Portel, a leste pela Vidigueira, a sul por Beja e a oeste por Ferreira do Alentejo e pelo Alvito.

Festa do Castanheiro - Feira da Castanha - Compreender e conhecer as tradições da nossa região

De 12 a 14 de Novembro decorrerá na Vila de Marvão a XXVII Festa do Castanheiro – Feira da Castanha. Organizado pelo Município de Marvão, o evento pretende homenagear uma espécie autóctone da Região, o Castanheiro, e o seu fruto, a Castanha, e o seu uso na gastronomia, doçaria e artesanato regional.
Neste grande evento, apelidado como o mais autêntico e genuíno do País, a Vila de Marvão torna-se uma grande mostra de produtos locais e regionais com mais de 80 postos de artesanato ao vivo, tenda dos produtores locais onde se poderão encontrar vários produtos hortícolas e frutícolas, áreas de venda de enchidos, queijos, licores, compotas, doces caseiros, área de restauração e quatro magustos colocados em sítios estratégicos da Vila com excelente castanha assada e vinho da Região. O certame conta ainda com centenas de artistas de animação nas ruas, espectáculos de palco e um novo programa nocturno: a Castanha Night Party, que decorrerá durante as noites de sexta e sábado.
Do programa consta ainda o já habitual Concurso de Doçaria com Castanha, que se realiza na Câmara Velha, Casa da Cultura, e a realização de um seminário sobre a Castanha de Marvão.
Paralelamente à XXVII Festa do Castanheiro – Feira da Castanha decorrerá a Quinzena Gastronómica da Castanha, entre 06 e 22 de Novembro em vários restaurantes do Concelho de Marvão, onde o visitante poderá saborear e degustar as melhores receitas feitas à base de castanha. Na edição deste ano realça-se ainda a parceria com o Ayuntamiento de Cabeza La Vaca (Badajoz), o qual organiza a sua V Feira da Castanha entre 29 e 31 de Outubro.

Estas e outras informações em:
www.blog.pormenores.pt
www.facebook.com/revistapormenores

Almaplana - Vozes D'além Tejo - Vozes e sons que transportam o Alentejo na voz

Almaplana é uma banda alentejana, de Évora; uma alma da planície. Com uma abordagem musical baseada numa composição de violino, contrabaixo, guitarra e voz, Almaplana traz consigo o perfume de um Alentejo inteiro; de um país; de um pequeno mundo. É esta a raiz do trabalho desenvolvido pelo grupo de Cláudio Trindade (voz e guitarra), Bruno Rodrigues (contrabaixo) e Ricardo Alberto (violino). Um grupo formado em 2003 e que no final de 2008 chega ao seu segundo registo - depois de “The Fifth Step” (2005).
“Almaplana” será sempre um registo clássico, mas será também um olhar diferente sobre o fado, o cante, o tradicional português e não só. É por aqui que o trio eborense explana toda a sua arte; e explana-a recorrendo tanto ao universo mais tradicional como ao universo mais roqueiro - o “Circo de Feras” é mesmo o dos Xutos & Pontapés. E recorrem tanto ao tradicional português, como aconteceu com o alentejano “Rouxinol Repenica o Cante”, como ao tradicional de outros meridianos, neste com a repisada “Misirlou” grega. São 10 temas; cinco originais e cinco versões.
No fim de “Almaplana”, fica uma abordagem musical sentida, que parece funcionar sempre muito melhor nos originais do que nas versões. Após repetidas audições, prefiro sempre temas como “Amar como Voar”, “Astrolábios”, “Canção de Isabel” - com voz de Rita Vargas - ou “Escrito no Vento”. Sempre.
Almaplana: “entre o tradicional e o contemporâneo numa belíssima fusão…de bom gosto“.

Actuação na Festa da Cerveja - 14 de Outubro no Mercado Municipal de Portalegre

Na próxima quinta-feira, dia 14 de Outubro o Grupo Académico Serenatas de Portalegre irá actuar no Mercado Municipal de Portalegre. Este será um espectáculo de beneficência para os Bombeiros Voluntários de Portalegre e o mesmo terá início por volta das 22 horas.  É esperada uma noite de boa música e muito boa disposição. Apareçam e tragam um amigo.

Jantar de Natal do Grupo Académico Serenatas de Portalegre 2010

De forma a que seja possível contar com o maior número de presenças de antigos elementos do GASP e para que possamos de certa forma transmiti-lo aos actuais elementos fica desde já sugestão de todos deixarem aqui o seu comentário com a data que achariam mais favorável à realização deste reencontro de amigos. Novembro? Dezembro? Sugestões? Participem, estejam presentes!!!
Como já vai sendo tradição por parte do Grupo Académico Serenatas de Portalegre realizar-se-a este ano uma vez mais, o Jantar de Natal do Grupo que conta com a presença dos actuais elementos, assim como dos elementos que por este já passaram e lhe deram (e continuam a dar) um pouco do seu cunho pessoal. Esperamos, desta forma, receber o maior número de confirmações por parte dos antigos elementos do Grupo Académico Serenatas de Portalegre, para este jantar de convívio e amizade, entre todos, onde reinará o espírito académico e o bom ambiente vivido durante os 15 anos de existência do Grupo.

Vídeo da actuação na Semana do Caloiro ESEP 2010/2011 - 27 de Setembro

Actuação do Grupo Académico Serenatas de Portalegre dia 27 de Setembro de 2010 na escadaria do pátio da Escola Superior de Educação de Portalegre do Instituto Politécnico de Portalegre na Semana de Recepção ao Caloiro 2010/2011.
O Grupo Académico Serenatas de Portalegre  deseja a todos(as) os caloiros(as) as boas vindas à Academia Portalegrense e que os próximos anos de estadia na cidade de Portalegre sejam anos felizes repletos de amizade, companheirismo, sucesso académico e muito espírito académico.
Que esta semana de Recepção ao Caloiro seja apenas a primeira de muitas semanas animadas e divertidas da vossa estadia na cidade de Portalegre.
Praxe Académica, ou simplesmente Praxe, consiste no conjunto de tradições, usos e costumes de uma comunidade académica portuguesa.
A praxe académica é um conjunto amplo de tradições, usos e costumes que se praticam e repetem ao longo dos anos no foro universitário, e cuja Alma Mater é Coimbra. Fortemente ligada ao conceito de praxe académica, está a tradição de integrar os caloiros na sua nova escola e nos próprios costumes, pelo que a praxe tem também um ritual iniciático fortemente hierarquizado. Esta ligação é forte de tal modo que por muitas vezes se confunde o conceito de praxe, que é o conjunto de todas as tradições e rituais com o de "gozo ao caloiro". Actualmente, as actividades de recepção ao Caloiro tem sofrido forte contestação e gerado enorme polémica, chegando a haver o instaurar de diversos processos-crime, em razão de práticas que, afinal de contas, nada têm a ver com os ritos iniciáticos da praxis académica.
Associado à praxe académica, está o mote Dura Praxis, Sed Praxis - a praxe é dura, mas é praxe! - baseada no mote latino Dura Lex, Sed Lex .

Serenata de Recepção ao Caloiro 2010/2011 - E.S.E. Portalegre

Realiza-se hoje pelas 23 horas uma Serenata de Recepção ao Caloiro 2010/20011 na escadaria da Escola Superior de Educação de Portalegre.
Esta irá ser a primeira actuação do Grupo Académico Serenatas de Portalegre no presente ano lectivo.
O Grupo Académico Serenatas de Portalegre deseja a todos os caloiros(as) as boas vindas à Academia Portalegrense e muito sucesso na sua vida académica.
Solicita-se a todos os presentes que pela tradição de serenata, não hajam aplausos durante a actuação, apenas no início e no final.

"Serenatas nunca se pedem, merecem-se...
Nunca se esquecem, ficam sempre guardadas na memória...
Nunca são feitas para um público, normalmente devem-se a sentimentos...
Uma estranha forma de viver a música, mas que cativa tudo e todos..."

Novo ano lectivo, novos caloiros - Gostavas de fazer parte deste grupo? Então junta-te a nós...

Prestes a iniciar-se o novo ano lectivo 2010/2011 regressará também o Grupo Académico Serenatas de Portalegre para dar boa música a toda a comunidade portalegrense e estudantil. A todos os estudantes do Instituto Politécnico de Portalegre (Escola Superior de Tecnologia e Gestão, Escola Superior de Educação de Portalegre, Escola Superior Agrária de Elvas e Escola Superior de Saúde de Portalegre) interessados em pertencer ao Grupo Académico Serenatas de Portalegre basta que contactem um dos nossos elementos, contactar o 934457998 ou 926570414 ou ainda enviar um mail para serenatasemportalegre@hotmail.com

Gostas de música? Gostas de cantar? Sabes tocar algum instrumento ou gostavas de aprender?
Então junta-te a nós...

Férias de Verão, tempo de lazer, tempo de leitura - Revista Pormenores

Um projecto de antigos alunos do IPP - Instituto Politécnico de Portalegre com muita qualidade e imenso valor que vale a pena ser folheado e lido atentamente. Revista Pormenores, conhecer e compreender melhor o Alentejo.
A revista pormenores é a grande sugestão de leitura para as férias de verão.
Pormenores, aposta numa publicação com conteúdos jornalísticos rigorosos, uma imagem gráfica cuidada e uma qualidade fotográfica elevada.
Esta revista conta com especialistas das mais variadas áreas o que lhe permite ambicionar a oferta de uma publicação de referência.
Pormenores é uma revista bimestral com artigos de fundo, maioritariamente grande reportagem de interesse cultural, social, económico, ambiental entre outros.
A revista Pormenores leva a região aos que nela vivem, no entanto acredita que o Alentejo é merecedor de um interesse mais alargado, seja através dos muitos alentejanos espalhados pelo país, seja por uma ligação meramente sentimental que vem ganhando força.

António Zambujo - Vozes D'além Tejo - Vozes e sons que transportam o Alentejo na voz

A rubrica Vozes D'além Tejo - sons, acordes, melodias e grupos que transportam o Alentejo na voz e na música apresentar António Zambujo.
Cresceu a ouvir o cante alentejano. A harmonia das vozes, a cadência das frases e o tempo de cada andamento, foram para sempre uma influência. Nascido em Beja, em 1975, António Zambujo começou a estudar clarinete com 8 anos, estreando-se no Conservatório Regional do Baixo Alentejo.
Ainda pequeno, apaixonou-se pelo Fado e pelas vozes de Amália Rodrigues, Maria Teresa de Noronha, Alfredo Marceneiro, João Ferreira Rosa, Max entre muitos outros. Estava habituado a cantar em família e entre amigos, e aos 16 anos chegou mesmo a ganhar um concurso de fado.
Com o curso de clarinete na bagagem, ruma a Lisboa, onde Mário Pacheco, intérprete e compositor de guitarra portuguesa lhe abre a porta do conhecido Clube do Fado, no bairro de Alfama, onde passou a tocar.

Contactos:
Rua Possidónio da Silva, 104- 3ºFrente
210 199 752
antonio@antoniozambujo.com
www.antoniozambujo.com


Olaria - Compreender e conhecer as tradições da nossa região

A olaria é a arte de trabalhar o barro – rocha metamórfica resultante da decomposição das rochas feldspáticas, por acção de fenómenos de desnudação e erosão, devidos aos agentes atmosféricos (água e vento), bem como devido à acção química do dióxido de carbono dissolvido na água. Quimicamente, o barro é um silicato duplo de alumínio, mais ou menos hidratado, contendo por vezes impurezas provenientes das rochas primitivas (mica, quartzo, carbonato de cálcio, silicato de ferro ou magnésio) que o colore.
O barro possui um certo número de propriedades características, a mais importante das quais é a plasticidade que lhe é comunicada pela água com a qual é misturado. Em segundo lugar, a coesão e o endurecimento provocado pela secagem. Finalmente, a perda de plasticidade obtida através da cozedura.
Estas propriedades terão sido acidentalmente descobertas pelo homem primitivo, o qual começou a manufacturar peças de olaria, visando a obtenção de recipientes para o transporte de água e a cozedura de alimentos.
O Alto Alentejo tem inúmeros centros oleiros dos quais os mais importantes são: Redondo, S. Pedro do Corval, Reguengos de Monsaraz, Estremoz, Flor da Rosa, Nisa e Portalegre.
Por aqui viveram durante largas centenas de anos, romanos, visigodos e árabes, que nos legaram valores de que ainda hoje nos servimos, como é o caso das peças de olaria, que reproduzem fielmente peças mais antigas, as quais são na sua maioria de origem romana (talha, infusa, cangirão, tina, copo, etc.), grega (cântara, bilha, panela, etc.), árabe (alguidar, alcatruz, fogareiro, etc.). Já o cantil é originário da Ásia Menor e o moringue da América.

Mais informação em:
http://www.hernanimatos.com

Tesourinhos dos Compadres

O projecto Os Campaniços, poder-se-ia comparar a uma série de acção realizada por Manoel de Oliveira, não fosse a falta da mesma, visto tratar-se de personagens tipicamente alentejanas. Amílcar Alhinho e Joséfo Dias, num ambiente originalmente campaniço, revivem, contando de uma forma tipicamente alentejana, as mais hilariantes histórias, recheadas de inúmeras peripécias, que passaram durante a sua juventude no Alentejo. A complementar todas as histórias, está sempre presente a inconfundível sonoridade do instrumento que mais caracteriza musicalmente o Alentejo; A Viola Campaniça. As modas resultantes da Viola Campaniça têm como função, tecer as mais variadas críticas sociais. Quem melhor para contar histórias dos alentejanos, senão os próprios alentejanos??? Amílcar Alhinho João Paulo Joséfo Dias José Emídio.

Contactos:
www.myspace.com/campanicos
campanicos@gmail.com

Boleima - Conhecer a doçaria tradicional da nossa região

A Boleima de Portalegre é uma referência na doçaria desta cidade Alentejana. Feita por mãos que teimam em preparar e moldar massa de pão, que um dia alguém adocicou com açúcar e canela. Uma herança bem antiga com um sabor único e irresistível. A boleima é um doce tradicional da Páscoa, sobretudo no alto Alentejo. As boleimas surgiram a partir do bolo da massa, que não é nada mais que o pão ázimo que os Judeus comem durante a Páscoa – em memória da fuga de Israel. Feito à base de água, farinha, azeite, sal e sem fermento… Conta a história que os Judeus partiram tão à pressa que não tiveram tempo de deixar o pão levedar! Aos ingredientes básicos do bolo da massa começaram-se a juntar outros como o açúcar, canela, doce de maçã, nozes… Existem muitas variantes, sendo a de maçã característica de Castelo de Vide.

A arte do ferro fundido - Conhecer a nossa região

Apesar de existirem registos de ferro artístico em todo o país, parece ser do consenso geral que é na região alentejana, em particular no Alto Alentejo, que a riqueza desta arte melhor se revela.
De facto, relativamente às peças encontradas nesta região, Luís Keil considera que:
“ (…) que se podem colocar no período mais antigo, que contudo não irá além dos meados do século XV, alguns exemplares, como a grade da sacristiada igreja do Convento de Avis, (…) Esse tipo, repete-se com variantes, nalgumas grades de Castelo de Vide, (...) KEIL, Luís – Inventário Artístico de Portalegre, Academia Nacional de Belas Artes, Lisboa, 1943, p. LIII
Na verdade, no foral dado à vila de Castelo de Vide por D. Manuel I, em 1512, faz-se referência ao ferro e formas de o trabalhar, o que evidenciava a importância que atribuía à arte de trabalhar do ferro.
No reinado de D. Sebastião, a 15 de Novembro de 1558, foi concedido ao bispo de Portalegre, D. Julião de Alva, uma carta de privilégios para exploração das ferrarias que se encontrassem em Castelo de Vide, Marvão, Nisa, Portalegre e Alegrete, derivado da necessidade de ferro que se sentia no reino.
Por outro lado, a maioria das obras desta região concentram-se nas décadas de seiscentos, o que levou o mesmo autor a considerar que “ (…) e sobretudo no século XVIII que mais se deve ter trabalhado na arte de forjar, tecer e recortar o ferro (…)
Das obras de ferro que se salientam na região podemos destacar o fogareiro do Museu de Elvas (séc. XV), as grades do altar-mor da Igreja de Nossa Senhora da Estrela e de Stª Maria de Marvão, as grades do coro do Convento de Stª Clara de Portalegre (séc. XVI), a grade da capela de S. Pedro, da Se de Portalegre, as grades das varandas do Palácio Amarelo, na mesma cidade (séc. XVII) e as grades das sacadas do edifício do “Trem”, em Elvas (1714).
A Casa Museu José Régio contém no seu espolio um grande número de utensílios domésticos como espetos, descansos ou apoios de espetos, descansos de ferros de brunir a roupa, candeias, batentes zoomórficos, etc.

Grupo Coral dos Mineiros de Aljustrel - Vozes D'além Tejo - Vozes e sons que transportam o Alentejo na voz

A rubrica Vozes D'além Tejo - sons, acordes, melodias e grupos que transportam o Alentejo na voz e na música está de volta.
Desta vez apresenta o Grupo Coral dos Mineiros de Aljustrel.
O Grupo foi fundado em Janeiro de 1926, é composto por cerca de 25 elementos e tem participado em concursos onde tem obtido várias classificações honrosas. Constituído por operários mineiros tem um longo historial de apresentações quer em Portugal quer no estrangeiro. Possui várias actuações na televisão.
A sua característica mais marcante é o seu traje que é composto pelo fato-macaco de cotim azul, capacete e lanterna. Possuem dois registos em disco e duas cassetes audio gravadas. O seu LP, de 1975, teve a direcção musical de Luís Cília e no mesmo o Grupo interpretou "Avante" de autoria de Luís Cília.
O Grupo Académico Serenatas de Portalegre tem como tradição nas suas actuações interpretar como música da saída o Hino dos mineiros.

Contactos:
Grupo Coral do Sindicato dos Mineiros
Instituição: Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Mineira
Largo do Mineiro, nº 15 - 7600 ALJUSTREL
284 602 166 / 917 542 732





Traje da Ceifeira - Compreender e conhecer as tradições da nossa região

A roupa das ceifeiras é constituída por dois fatos: roupas do campo e roupas de portas.  
 Roupa do Campo – composta por botas altas, meias grossas pretas, saias dos calções (é uma saia de riscado muito franzida, apanhando- -se esta depois, aos joelhos com uns cordões que se chamam “orelos” e entre as pernas prega-se com alfinetes de dama), uma blusa velhas, um chapéu preto chamado “aguadeiro” no Inverno, no Verão chapéus de palha, um lenço com riscas pretas e brancas. É o fato de trabalho.














Roupa de Portas – composta por uma saia feita de um tecido chamado “gorgorina” franzido ou não, uma blusa do mesmo tecido, ou de fazenda no Inverno. A blusa de Verão tem um folho quadrado, o avental era bordado à máquina, ou com folho por baixo, o lenço azul-escuro de seda. É o fato que as ceifeiras vestiam depois do trabalho nos campos.


Utensílios:

Canudos - São feitos de cana de bambu (de foguete) e eram de muita utilidade, pois serviam para colocar nos dedos das mãos quando se utilizava a foice evitando-se assim os cortes nos dedos.
Cocho - É feito de cortiça e serve, como copo, para beber água. Normalmente era utilizado quando se andava nos trabalhos do campo.
Foice - É um objecto de aço de lâmina curva, denteada e com cabo de madeira e que serve para cortar (ceifar) erva para dar de comer ao gado e para trabalhar nas grandes cearas do Alentejo.

Bolota - Conhecer a nossa região

A bolota (do árabe ballūta, encina) é um fruto produzido pela azinheira, pelo carvalho e pelo sobreiro, árvores da família do carvalho (género Quercus). O sobreiro e a azinheira existem em Portugal, em maior abundância no Alentejo.
Os porcos criados na região de Portugal onde existem sobreiros e azinheiras alimentam-se dessas bolotas que dão à sua carne um sabor especial. Esses porcos, de tamanho pequeno e patas de cor escura, são utilizados para fazer um presunto muito apreciado em todo o mundo, uma verdadeira iguaria.
Os lusitanos e outros povos prerromanos da Península Ibérica obtinham farinha das bolotas com que faziam pão, e actualmente as bolotas também são usadas em algumas preparações culinárias típicas de Portugal. 

Casamento de um elemento do Grupo Académico Serenatas de Portalegre

Realizou-se no passado dia 10 de Abril de 2010 nas proximidades da cidade de Lisboa, o casamento do um antigo elemento do Grupo Académico Serenatas de Portalegre, Hélio Mateus.Como não poderia deixar de ser, o Grupo Académico Serenatas de Portalegre esteve presente à saída da igreja para presentear os noivos com algumas serenatas.Desejamos aos noivos votos sinceros das maiores felicidades.

Catarina Eufémia - Conhecer a nossa região

Catarina Efigénia Sabino Eufémia (Baleizão, 13 de Fevereiro de 1928 — Monte do Olival, Baleizão, 19 de Maio de 1954) foi uma ceifeira portuguesa que, na sequência de uma greve de assalariadas rurais, foi assassinada a tiros, pelo tenente Carrajola da Guarda Nacional Republicana. Com vinte e seis anos de idade, analfabeta, Catarina tinha três filhos, um dos quais de oito meses, que estava no seu colo no momento em que foi baleada.A trágica história de Catarina acabou por personificar a resistência ao regime salazarista, sendo adoptada pelo Partido Comunista Português como ícone da resistência no Alentejo.
O Alentejo, à época, era uma região de latifúndios e de emprego sazonal, onde as condições de vida dos camponeses sem-terras e assalariados eram extremamente difíceis. Esta situação sócio-económica e laboral penosa e dura agitou as massas camponesas da região a partir de meados da década de 1940, vindo-se a agudizar-se nas duas décadas seguintes, gerando-se um permanente clima de agitação social no campesinato. Eram inúmeros tumultos e mais frequentes ainda as greves rurais, que acabavam sempre com a intervenção da GNR e eram devidamente vigiadas pela PIDE, em busca então de infiltrados e agitadores comunistas.

No dia 19 de Maio de 1954, em plena época da ceifa do trigo, Catarina e mais treze outras ceifeiras foram reclamar com o feitor da propriedade onde trabalhavam para obter um aumento de dois escudos pela jorna. Os homens da ceifa foram, em princípio, contrários à constituição do grupo das peticionárias, mas acabaram por não hostilizar a acção destas. As catorze mulheres foram suficientes para atemorizar o feitor que foi a Beja chamar o proprietário e a guarda.Na imprensa da época:
Anteontem, numa questão entre trabalhadores rurais, ocorrida numa propriedade agrícola próximo de Baleizão, e para a qual foi pedida a intervenção da G.N.R. de Beja, foi atingida a tiro Catarina Efigénia Sabino, de 28 anos, casada com António do Carmo, cantoneiro em Quintos. Conduzida ao hospital de Beja, chegou ali já cadáver. A morte foi provocada pela pistola-metralhadora do sr. Tenente Carrajola, que comandava a força da G.N.R. No momento em que foi atingida, a infeliz mulher tinha ao colo um filhinho, que ficou ferido, em resultado da queda. A Catarina Efigénia tinha mais dois filhos de tenra idade e estava em vésperas de ser novamente mãe. O funeral realizou-se ontem, saindo do hospital de Beja para o cemitério de Quintos. Centenas de pessoas vieram de Baleizão para acompanharem o préstito, verificando-se impressionantes cenas de dor e de desespero. Segundo nos consta, o oficial causador da tragédia foi mandado apresentar em Évora.
— Diário do Alentejo, 21 de Maio de 1954 

Catarina fora escolhida pelas suas colegas para apresentar as suas reivindicações. A uma pergunta do tenente da guarda, Catarina terá respondido que só queriam "trabalho e pão". Como resposta teve uma bofetada que a enviou ao chão. Ao levantar-se, terá dito: "Já agora mate-me." O tenente da guarda disparou três balas que lhe estilhaçaram as vértebras. Catarina não terá morrido instantaneamente, mas poucos minutos depois nos braços do seu próprio patrão (entretanto chegado), que a levantou da poça de sangue onde se encontrava, e terá dito: Oh senhor tenente, então já matou uma mulher, o que é que está a fazer?. O patrão, Francisco Nunes, que é geralmente descrito como uma pessoa acessível, foi caracterizado por Manuel de Melo Garrido em "A morte de Catarina Eufémia —A grande dúvida de um grande drama" como "o jovem lavrador da região que menos discutia os salários a atribuir aos rurais e que, nas épocas de desemprego, os ajudava com larga generosidade". O menino de colo, que Catarina tinha nos braços ficou ferido na queda. Uma outra camponesa teria ficado ferida também.

De acordo com a autópsia, Catarina foi atingida por "três balas, à queima-roupa, pelas costas, actuando da esquerda para a direita, de baixo para cima e ligeiramente de trás para a frente, com o cano da arma encostada ao corpo da vítima. O agressor deveria estar atrás e à esquerda em relação à vítima". Ainda segundo o relatório da autópsia, Catarina Eufémia era "de estatura mediana (1,65 m), de cor branco-marmórea, de cabelos pretos, olhos castanhos, de sistema muscular pouco desenvolvido".
Após a autópsia, temendo a reacção da população, as autoridades resolveram realizar o funeral às escondidas, antecipando-o de uma hora em relação àquela que tinham feito constar. Quando se preparavam para iniciar a sua saída às escondidas, o povo correu para o caixão com gritos de protesto, e as forças policiais reprimiram violentamente a populaça, espancando não só os familiares da falecida, outros rurais de Baleizão, como gente simples de Beja que pretendia associar-se ao funeral. O caixão acabou por ser levado à pressa, sob escolta da polícia, não para o cemitério de Baleizão, mas para Quintos (a terra do seu marido cantoneiro António Joaquim do Carmo, o Carmona, como lhe chamavam) a cerca de dez quilómetros de Baleizão. Vinte anos depois, em 1974, os seus restos mortais foram finalmente transladados para Baleizão.
Na sequência dos distúrbios do funeral, nove camponeses foram acusados de desrespeito à autoridade; a maioria destes foi condenada a dois anos de prisão com pena suspensa. O tenente Carrajola foi transferido para Aljustrel mas nunca veio a ser sequer julgado em tribunal. Faleceu em 1964.

Monumental Serenata da Semana Académica de Castelo Branco 09/10

Pelo segundo ano consecutivo o Grupo Académico Serenatas de Portalegre marcou presença na Noite de Serenatas da Semana Académica de Castelo Branco.
Registo fotográfico da actuação na Semana Académica de Castelo Branco 09/10 no passado dia 19 de Abril de 2010

Grupo Coral Campos do Alentejo - Vozes D'além Tejo - Vozes e sons que transportam o Alentejo na voz

A rubrica Vozes D'além Tejo - sons, acordes, melodias e grupos que transportam o Alentejo na voz e na música apresenta o Grupo Coral Campos do Alentejo.
O Grupo Coral e Instrumental "Campos do Alentejo", inserido na Associação dos Bombeiros Voluntários de Alvito, tem como objectivo a criação, preservação e divulgação da música do Alentejo. Foi fundado em 1983, interrompendo a sua actividade em 1990, sendo nesta primeira fase constituído por 14 elementos de ambos os sexos. Em 1994, é o ano que marca o reaparecimento do grupo com uma formação de 12 elementos masculinos, praticamente a mesma que mantêm até à actualidade. O Grupo Campos do Alentejo actualmente é formado por 13 elementos, todos eles do concelho de Alvito. O Grupo além de ter feito seis gravações tem mantido sempre uma boa aceitação por parte do público. Tem mantido sempre nos seus trabalhos modas características da região, que todo o povo alentejano bem conhece. Em todos os trabalhos que o grupo já gravou encontram-se letras e músicas originais, sempre fazendo referência ao nosso Alentejo.
Trabalhos editados: de 1983 a 1990 “Pombinha”; “Vila Branca”; “Alvito”. De 1994 a 2006 “Horizontes”; “Memórias”; “Todo o Alentejo”.

Contactos:
966 865 437 ; 966 710 011 ;  284485164
Avenida dos Bombeiros Voluntários 
7920 Alvito

1º Aniversário do Serenatas em Portalegre

Fundado no dia dia 4 de Maio de 2009, data da Serenata da Semana Académica de Portalegre 2008/2009, o Blog celebra hoje o seu primeiro aniversário. Desde já o nosso muito obrigado aos mais de 12500 visitantes neste primeiro ano de existência. O blog Serenatas em Portalegre tem na sua existência a divulgação do nome do Grupo Académico Serenatas de Portalegre que conta com 15 anos de existência. Para além disso pretende divulgar e dar a conhecer o Intituto Politécnico de Portalegre, Portalegre - Cidade do Alto Alentejo e histórias e tradições académicas e regionais.

Actuação na Semana Académica de Portalegre 09/10

Aproxima-se mais uma Semana Académica de Portalegre.
Dia 3 MAio com a Monumental Serenata da Semana Académica de Portalegre ao som do Grupo Académico Serenatas de Portalegre pelas 24 horas como manda a tradição junto à emblemática Sé de Portalegre.
Desejamos desde já os parabéns a todos os finalistas e as boas vindas ao "caloiros" que o irão deixar de ser nesta noite que se espera anima, com muito espírito académico e que seja o início de mais uma semana fantástica e inesquécivel.
Pedimos desde já a todos que pela tradição de uma serenata se mantenha o silêncio durante a actuação do Grupo Académico Serenatas de Portalegre e caso desejem aplaudir o grupo, que o façam apenas no final da actuação.

1º Encontro Académico do Centro Popular de Trabalhadores de São Cristovão - Portalegre

No próximo dia 16 de Abril de 2010 irá decorrer o I Encontro Académico do Centro Popular de Trabalhadores de São Cristóvão, Portalegre.
Com inicio marcado para as 21h30m, este 1º Encontro contará com a presença do Grupo Académico Serenatas de Portalegre e de 5 tunas. Para a organização, o Grupo Académico Serenatas de Portalegre deseja as maiores felicidades e que este seja o primeiro Encontro de muitos. Que seja acima de tudo uma boa noite académica com as tunas e grupo locais e que todos os presentes se divirtam.

Actuação na Semana Académica de Castelo Branco 09/10

Pelo segundo ano consecutivo o Grupo Académico Serenatas de Portalegre irá marcar presença na Noite de Serenatas da Semana Académica de Castelo Branco.
Dia 19 de Abril de 2010, à hora do costume, na escadaria da Câmara Municipal de Castelo Branco. 
Uma vez mais os nossos agradecimentos à FACAB pelo convite e pela forma como o Grupo foi recebido e tratado anteriormente.

Rafeiro do Alentejo - Conhecer a nossa região

O Rafeiro do Alentejo é uma raça antiga presente na região alentejana desde tempos imemoráveis. Como a maioria dos molossos europeus, acredita-se que tenha descendido dos cães corpulentos do Tibete. Estes molossos ter-se-ão espalhado pela Ásia e depois difundidos pelos Romanos aquando das suas conquistas.
As características destes cães foram mudando ao longo de séculos. Os romanos utilizavam-nos como cães de guerra e os ingleses chegaram a usá-los para tracção, uma espécie de cavalo dos pobres. Os molossos na Península Ibérica foram apurados para se tornarem cães de pastoreio. A sua tarefa era proteger os rebanhos de predadores, como o lobo, mas também de ladrões. 
Com a transumância, a migração periódica de rebanhos, cães fortes e protectores eram cada vez mais necessários. Durante a época quente, os rebanhos eram levados das planícies para as montanhas e durante o inverno, o percurso era o contrário. Em Portugal, os rebanhos chegavam a ser levados desde o Alentejo até ao Douro e vice-versa. 
Com o fim destas migrações, o Rafeiro do Alentejo acabou por se fixar nas planícies alentejanas, tornando-se num óptimo cão de guarda de rebanhos, mas também de herdades. 
Entre as raças que poderão ter influenciado o Rafeiro do Alentejo mais recentemente, pensa-se que estará o Cão da Serra da Estrela ou até mesmo o Mastim Espanhol. 
Acredita-se que o Rafeiro do Alentejo tenha sido difundida durante a época dos descobrimentos, sobretudo pelos pescadores que visitavam regularmente a Terra Nova. É com base nesta teoria que se defende que o Rafeiro do Alentejo seja um dos antepassados do Cão da Terra Nova, o Newfoundland. 
Sabe-se que o nome “Rafeiro do Alentejo” é utilizado desde o fim do século XIX. A designação vem provavelmente da concepção que a população fazia do cão: um cão rafeiro que era comum na região. 
Apesar da antiguidade desta linha, o Rafeiro do Alentejo teve de esperar até meados do século XX para se ver livre da classificação de rafeiro. Ironicamente, o nome escolhido para a raça acabou por ser o nome colocado pela população. Em 1940, foi realizado um censo por dois cinófilos, António Cabral e Filipe Romeiras, para tentar determinar o número de Rafeiros do Alentejo existiam na região. Este foi o ponto de partida para a realização do estalão e o reconhcimento da raça pelo FCI que veio em 1967. 
Contudo o reconhecimento da raça não proporcionou a popularidade que se esperava para o Rafeiro do Alentejo. O número de exemplares chegou mesmo a diminuir nas décadas seguintes. O êxodo rural e a desertificação do interior não ajudaram esta raça rústica que no início da década de 80 via os seus exemplares reduzidos ao mínimo desde que começou a ser contabilizado o número de cães desta raça. 
Hoje em dia o Rafeiro do Alentejo é um cão popular em Portugal, com registos anuais entre 200 e 500 exemplares, conforme os anos.

Mário Moita e Os Trovadores do Sul - Vozes D'além Tejo - Vozes e sons que transportam o Alentejo na voz

A nova rubrica Vozes D'além Tejo - sons, acordes, melodias e grupos que transportam o Alentejo na voz e na música está de volta.
Desta vez apresenta Mário Moita e Os Trovadores do Sul que como o próprio nome indica é composto pelo pianista Mário Moita e três antigos elementos da tuna Seistetos, da Universidade de Évora.

Mário Moita nasceu em 1971. Estudou Piano na Academia de Música Eborence (1981-87) e licenciou-se em Engenharia na Universidade de Évora em 1997. Apelidado com Embaixador musical pelo presidente da Câmara de sua cidade, começou a cantar fado aos 7 anos, dai desde muito novo adquiriu um gosto e um interesse particular por esse tipo de musica. Para alem disso o facto de ter vivido em Reguengos de Monsaraz (terra do compositor Dr Alberto Janes, o qual escreveu imensos fados para a Amália Rodrigues), proporcionou-lhe a convivência com o pianista Fortunato Murteira que tocava fado ao piano nas décadas de 40, 50 e 60 e que lhe deixou um valor incalculável em partituras da época. Recria uma tradição datada de 1870 quando o fado subiu aos salões para deleite da fidalguia (*), misturando raízes Alentejanas e técnica de canto lírico. O resultado é uma sonoridade romântica de fado ao piano com uma voz melodiosa trabalhada por um reportório lírico. Nos últimos anos tem desenvolvido a sua carreira fora de Portugal, levando o Fado e a cultura portuguesa a zonas do globo onde normalmente não se faz sentir a cultura Portuguesa. Em Abril de 2007 lançou no Museu do fado e da Guitarra Portuguesa o único CD/Livro existente em Portugal sobre a historia do fado ao piano.

Contactos:
www.mariodimoita.com
www.myspace.com/mariomoita  
infomariomoita@gmail.com

Fica o registo da música "Vila de Frades" entoada por Mário Moita e Os Trovadores do Sul.

Trajo da Côca - Compreender e conhecer as tradições da nossa região

O trajo da Côca de Portalegre, trata-se de um trajo de mulher, todo de cor preta, que no início do século XIX era utilizado no dia do casamento, no início do século XX e com a introdução de cores claras nos trajos de casamento, a côca passou a ser fato de viúva, de se ir confessar na semana santa, de ir à missa, ou para efectuar visitas ou encontros clandestinos/proibidos. Este trajo deixou de se ver na cidade de Portalegre por volta dos anos 30 do século XX.Era confeccionado em tecido de algodão, em brocado de seda, e em merino de lã sedoso de acordo com as posses de cada pessoa e condição social.

O trajo é composto por:

Blusa: com franzido nos punhos e na cintura, finge uma blusa sob uma casaquinha com colarete, abotoa de lado ao pescoço,descendo depois ao meio do peito à cintura.Saia: franzida na cintura e comprida até aos pés.
Manto: colocado sobre a cabeça, tapando o corpo da mulher até à cintura ou até à anca de acordo com o nível social de quem o veste (até à cintura para as mulheres abastadas e pela anca para as mulheres da classe média) sendo na parte da frente pendurada, a cair sobre o rosto, uma renda (espessa de forma a que a pessoa não possa ser reconhecida.Meias: pretas ou cinza feitas à mão de cordãozinho. Sapatos: pretos, tipo chinelo com um botão de lado ou cordão atado no peito do pé, de fivela ou de atanado.Nota: a roupa interior usada era semelhante à das outras mulheres variando apenas a qualidade do plano utilizado na sua confecção, em vez de pano cru era utilizado pano branco (conhecido por "casquinha de ovo" mais fino do que o pano cru ou linho.

Posto de Correios - Conhecer a nossa cidade

Em 1769 Portalegre já possuía correio e em 1818 já era um Correio Assistente, tendo uma delegação em Castelo de Vide.
No período pré-adesivo apenas se conhece a marca que apresentamos na figura seguinte que retrata uma "Carta expedida de Portalegre para Lisboa, a 5 de Julho de 1845. Marca pré-adesiva PORTALEGRE, batida a preto e porte manuscrito de 30 réis. " e que transitou para o período adesivo

Em 1 de Julho de 1853, início do período adesivo, da 1ª Reforma Postal e do uso dos selos, passou a ser uma Direcção de Correio da Administração Central de Estremoz, usando os carimbos da figura seguinte.

Tinha como delegações de correio as povoações de Alegrete, Castelo de Vide e Marvão, as quais manteve durante a 2ª Reforma Postal.
Na 2ª Reforma Postal, em 1869 passou a ser uma Direcção de Correio da Administração Central de Santarém, porque a Administração Central de Estremoz foi extinta.
Na 3ª Reforma Postal, em 1880 era uma estação de 2ª classe provida de telégrafo, usando a marca nominativa da seguinte.

Permutava malas com a Repartição Postal Ambulante do Leste. 
Nesta Reforma tinha sob sua jurisdição apenas a estação de Alegrete, classificada como de 5ª classe.