Serenata aos pais do "Malhadas", elemento do Grupo Académico Serenatas de Portalegre

Serenata em São Bento do Cortiço na noite de 05/04/2008 afim da comemoração das Bodas de Prata dos pais do "Malhadas", elemento do Grupo Académico Serenatas de Portalegre.


Dia de convívio - Grupo Académico Serenatas de Portalegre

A época dos exames aproxima-se e o ano lectivo está a terminar. Está a chegar ao fim mais um ano de convivio, novas amizades, muitas serenatas, novos caloiros e novas despedidas de elementos finalistas. No próximo dia 3 de Junho o Grupo Académico Serenatas de Portalegre irá realizar um dia de convívio entre os seus elementos. A não perder um fantástico "Derby"de futebol no recinto desportivo do Atalaião. Vamos ficar a aguardar os registos fotográficos desse jogo, ou dessa divina comédia... Atenção à barriguinha de cerveja e aos pés de chumbo rapaziada... O dia terminará com um jantar entre os elementos do grupo e muita boa música.

Jantar convívio - Grupo Académico Serenatas de Portalegre

Jantar convívio dos elementos do Grupo Académico Serenatas de Portalegre em casa de dois elementos: "Careca" e "Magno"

Lenda da Cova da Moura - Conhecer a nossa cidade

Conta a lenda que há muitos anos os mouros habitavam no local que hoje é conhecido como Rua da Mouraria, rua essa onde foi fundado também o Grupo Académico Serenatas de Portalegre no nº140.
Certo dia, estando em guerra com um outro povo, um rei mouro viu-se forçado a fugir para a Serra da Penha e escondeu-se por ali com a sua filha e os restantes fidalgos. Conta alenda que o mesmo rei escondeu também naquele local todas as suas jóias.
Depois foi descoberto pelo seu inimigo que se deslocou à Serra da Penha para o matar.
Então, o rei mouro, para salvar a filha encantou-a escondendo-a juntamente com as jóias, numa gruta que ali se encontrava.
Ainda hoje chamam a essa gruta "A Cova da Moura".
Algumas pessoas mais velhas, dizem que nas noites de luar ainda hoje se ve uma princesa moura vestida de tule branco passando no alto da Serra da Penha chorando com saudades dos pais, que a mesma viu a matar, sem os poder ajudar.

Grupo Académico Serenatas de Portalegre ao vivo no III Ensaias'Tu 2009

Actuação no Centro de Artes e Espectáculos de Portalegre na abertura do III Ensaias'Tu 2009 - Encontro de Tunas Femininas de Portalegre pelo terceiro ano consecutivo. A organização deste evento pertence ás Tuninfas - Tuna Feminina do Instituto Politécnico de Portalegre.

Fábrica da Robinson - Conhecer a nossa cidade

A Fábrica da Rolha foi fundada em 1837, por Thomaz Reynolds, proveniente de uma família inglesa, que resolveu fundar uma fábrica de cortiça, que se dedicasse sobretudo à produção de rolhas, devido ao elevado consumo de Vinho do Porto em Inglaterra, pois este passou a ser engarrafado, exigindo novas formas de ser preservado pelo maior tempo possível, e com a mais elevada qualidade.
Em 1847, George Robinson, respeitado industrial inglês, adquire os direitos de exploração da Fábrica da Rolha da família Reynolds.
A escolha da aquisição da fábrica deveu-se essencialmente ao facto de Portalegre ser naquela época um dos maiores centros geográficos da cortiça ibérica.
George Robinson instala-se em Portalegre com a sua família, a qual virá a ser composta por 7 filhos, dos quais apenas 2 acabam por sobreviver.
Destes 2 filhos, George Wheelhouse Robinson virá a ser parte fulcral da Fábrica Robinson, quando com 24 anos de idade, após regressar de Inglaterra, assume funções na Fábrica.
Nesta altura, a Fábrica contava com 560 operários.
Em 1891, adquire uma fábrica de rolhas em San Vicente de Alcântara, e dai em diante, foi adquirindo fábricas de cortiça, tanto em Portugal como em Espanha, mantendo sempre os operários que ai trabalhavam, chegando a empregar mais de 2000 operários, na viragem do Sec. XIX. Em simultâneo, adquire propriedades agrícolas, à semelhança de seu pai, com o intuito de controlar o abastecimento de matérias-primas às suas unidades industriais.
Por volta de 1903, a fábrica era dotada de equipamentos modernos e elevados conhecimentos na transformação da cortiça. Conhecimentos esses, que viriam a ser aproveitados para a actividade de produção de aglomerados para revestimentos de piso.

No dia 16 de Janeiro de 1932, George Wheelhouse Robinson, morre na sua casa em Portalegre, deixando uma enorme tristeza espelhada nos rostos dos portalegrenses. A Fábrica, viria a ter vários proprietários entretanto, mas nunca mudou o nome adquirido com George Robinson.


"Preciso da cooperação dos operários e confio em que não me faltará; bem como em que patrão e operários andarão sempre unidos, porque da sua união há-de nascer o bem de um e outros"


George Wheelhouse Robinson

Recepção ao caloiro 2004 e 2007 - Grupo Académico Serenatas de Portalegre na ESEP e na ESTGP

Registo fotográfico da recepção ao caloiro na Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Portalegre no ano de 2004 e na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Portalegre no ano de 2007.

Comemorações do dia da cidade de Portalegre - A nossa cidade

No próximo dia 23 de Maio o Grupo Académico Serenatas de Portalegre vai marcar presença nas comemorações do dia da cidade de Portalegre. A actuação será em frente à Câmara Municipal de Portalegre, num evento com início pelas 21h30m. O evento intitulado de " O novo Cancioneiro Poligloto" conta com a participação de 140 intervenientes , em 23 participações, oriundos de 11 países, todos eles residentes na cidade de Portalegre.

Greensleeves - A música da chamada do Grupo Académico Serenatas de Portalegre

Greensleeves é a música cujo intrumental o Grupo Académico Serenatas de Portalegre utiliza como música de chamamento, ou seja a música que o grupo entoa enquanto a "donzela" vêm à janela.
Entre o início do século XV e o decorrer do século XVII a música começou a ser impressa e a ser vendida, comercializada. Temas musicais começam a espalhar-se rapidamente por toda a Europa, principalmente aqueles que foram criados pelos trovadores da Provença, em séculos anteriores. Com a vinda do Renascimento, a Igreja perdeu algum do seu poder para controlar idéias mas sua imagem ainda era poderosa e que soa bem.
Existe uma longa discussão sobre se terá sido o Rei de Ingalterra Henrique VIII quem escreveu, na realidade, "Greensleeves", uma das mais célebres e certamente mais bem conseguidas músicas de amor de sempre. Sabe-se no entanto que Henrique VIII teve uma educação de excelência e que se tinha em conta como um grande homem da Renascença. Tocou vários instrumentos, incluindo órgão e harpa e isso certamente poderia ter escrito a melodia. Existe também uma carta de amor escrita por ele para Anne Boleyn onde o mesmo descreve uma eloquência (e impaciência), o que também leva a crer que poderia ter sido também o próprio a escrever a letra da canção.
Toda esta discussão se baseia numa lenda que afirma ser de facto da autoria do Rei de Inglaterra Henrique VIII a música e letra de Greensleeves mas muito provavelmente a música já existia e Henrique VII terá simplesmente adicionado a sua própria letra, uma vez que que esta era uma prática bastante utilizada naqueles tempos.O Rei de Inglaterra Henrique VII tinha-se também em conta como um grande amante e último trovador mas como as suas amantes viriam a descobrir este rapidamente se tornava inconstante e rapidamente se apaixonava por outra donzela, um pinga amor!

Serenatas pelas ruas da Cidade de Portalegre

Trajados a rigor... Pelas ruas da cidade... Ouvem-se os passos na calçada... Cantam serenatas... Sobre o brilho da lua... Momentos para a eternidade...
Registo fotográfico de actuações nocturnas "de janela em janela" pelas ruas da cidade de Portalegre nos anos de 2005 e 2007.

Monte da Penha - Conhecer a nossa cidade

São escassas as informações que possuímos sobre a igreja de São Tomé, edificada defronte da cidade de Portalegre, entre os penhascos mais altos do monte da Penha. Neste vazio quase pleno, emergem apenas parcos vestígios e indícios documentais, acompanhados pelas ruínas do templo, ainda hoje observáveis a poucos metros da cruz ali levantada no início do século XX.
Sobre a fundação deste pequeno edifício nada sabemos. Supomos apenas que será anterior ao século XVII. Datando da primeira metade dessa centúria a igreja de Nossa Senhora da Penha, de muito maiores dimensões, parece-nos provável que nessa altura já existisse São Tomé. Só uma maior antiguidade na construção nos leva a compreender que o topónimo pleno com que se designava até há pouco mais de um século o monte onde se ergue ("Penha de São Tomé") faça referência ao apóstolo e não à Virgem, alvo de muito maior devoção local.
Abandonada em data que não conseguimos precisar, posteriormente arruinada, estava ainda ao culto em 1758. Pelas estruturas que se podem observar (a necessitarem de escavação arqueológica e de valorização), tratava-se de um edifício de dimensões muito reduzidas, com três compartimentos. Facilmente identificável, a capela-mor virada a nascente é de planta quadrangular, nela se distinguindo vestígios do arranque de uma abóbada; tratar-se-ia, possivelmente, de uma estrutura em cuba, de inspiração islâmica, com cúpula hemisférica assente sobre pendentes. Para além dela, são ainda visíveis dois outros volumes: uma pequena nave a poente (com entrada lateral virada a sul, guarnecida de cantaria hoje desaparecida) e uma minúscula sacristia.
Há uma tradição antiga que aponta para esta pequena igreja a função de ermitério. É hipótese que não podemos confirmar. Devemos no entanto registar as palavras escritas pelo pároco da Sé em meados do século XVIII:

"[...] desta Ermida [da Senhora da Penha] quazi ao meyo da Penha está outra do Apostollo são Thomé de cuja Ermida não sabemos Padroeyro, nem fundação he muyto acomodada para a vida Ermitica, e nos persuadimos que esta foy a Ermida na qual viveo penitente o veneravel Padre Manoel do Rego oriundo de Portalegre posto que nascido em Alter do chão, e não na Igreja de nossa senhora da Esperança do termo desta cidade como dis o Padre Frey Agostinho de sancta Maria no seu sanctuario Marianno [...]" (Boroa, 1758: 121)

Feira da Vinha e do Vinho em Borba 2005 e 2006

O Grupo Académico Serenatas de Portalegre esteve presente na Feira da Vinha e do Vinho na localidade de Borba.
A Festa da Vinha e do Vinho integra uma série de Feiras Temáticas - Vinhos e Enoturismo, Gastronomia, Produtos Regionais, Artesanato, Equipamentos e Serviços Vitivinícolas, Institucional e Empresarial.Fica o registo fotográfico dessas noites fantásticas.

Contactos:
Câmara Municipal de Borba:
http://www.cm-borba.pt

O Grito Académico - Conhecer as nossas Tradições Académicas

O grito académico português ou F-R-A ("éfe-érre-á"), acrónimo de Frente Revolucionária Académica. Criado originalmente na academia de Coimbra como 'arma' de luta política, pensa-se que terá sido dito dito pela primeira vez pelos quintanistas de Medicina, na noite de 26 de Maio de 1938 ouvindo-se então em Coimbra desde a década de 30 do séc XX. Representava este acrónimo, originalmente, o grito da Frente Republicana Académica, tendo o seu carácter evoluido para uma expressão de saudação de honra ou mera manifestação de alegria. e da unidade da academia. Ainda hoje é comum escutar-se o F-R-A.O grito é composto por vários motes lançados por uma única pessoa, que soletra sucessivamente F-R-A ("éfe-érre-á"), F-R-E ("éfe-érre-é"), F-R-I ("éfe-érre-í"), F-R-O ("éfe-érre-ó") e F-R-U ("éfe-érre-ú") a que respondem as restantes pessoas presentes. Seguidamente, todos entoam uma segunda parte em coro.

Colher de Pau, Símbolo da Praxe - Conhecer as nossas Tradições Académicas

No ano de 1212, em Espanha, surge, por ordem de El-Rei D. Alfonso VIII, o primeiro “Studium Generale” em Palencia, que seria o antecessor das actuais Universidades. Pouco tempo depois, D. Diniz manda construir os Estatutos Gerais de Lisboa (1285) que, devido a diversos problemas entre a população e os estudantes foram trasnferidos pouco depois para Coimbra – surgindo a primeira Universidade portuguesa (com esta designação). Aos Estudos Gerais que foram sendo criados acediam jovens de todo o país e mesmo de outros países vizinhos. Assim surgem, em Espanha, os Sopistas, predecessores dos actuais Tunos.
Os Sopistas eram estudantes pobres que, com as músicas, simpatia e brincadeiras percorriam casas nobres, conventos, ruas e praças em troca, muitas vezes, de um prato de sopa (daí o seu nome – sopistas) ou de uma moeda que os ajudasse a custear os estudos. Quando caía a noite e tocavam os sinos de recolha cantavam serenatas às donzelas que queriam conquistar, sendo, muitas vezes, perseguidos pelas polícias universitárias (visto que o recolher era obrigatório para os estudantes). Daí que os Sopistas começaram a utilizar longas capas negras para, na noite escura, se poderem esconder dos polícias.
Eram conhecidos por transportarem sempre consigo um garfo e uma colher de madeira, o que lhes permitia comer em qualquer lado. Assim, quando se formaram as primeiras Tunas, ainda com muitas tradições sopistas, os símbolos adoptados (essencialmente em Espanha) foram, justamente a colher e o garfo de madeira. Em Portugal as tradições académicas adaptaram o símbolo da colher de pau como uma das mais conhecidas sanções de Praxe: a sanção de unhas.
Julga-se que o nome Tuna surgiu, porque muitas das tradições sopistas eram baseadas na atitude de um califa, boémio e mulherengo, de Tunes – Tunísia, que levava uma vida trovadoresca. Passava dias e noites a cantar pelas ruas e em grandes tainadas com os amigos e, pela noite, encantava as donzelas de Tunis com serenatas ao som do seu alaúde. Assim, os sopistas tinham sido influenciados por esse califa da Tunísia o que originou que, mais tarde, visto que o nome sopista já não condizia a realidade (os estudantes passaram a tocar para se divertirem e não para sobreviverem) e tornara-se depreciativo, os grupos de estudantes de tradição sopista se passassem a intitular Tunas.
Esta origem remota no mundo Árabe desta tradição secular, a das Tunas, explica porquê que o bandolim desempenha um papel fundamental na sonoridade das Tunas, porque foi inspirado no Alaúde deste Califa. Os instrumentos eram, e ainda são (apesar de algumas alterações mais recentes), maioritariamente cordofones pois isto permitia às Tunas andarem pelas ruas carregando-os.

As tunas em Portugal surgiram apenas em meados do séc. XIX. Conta-se que um grupo de estudantes de Coimbra se deslocou, um dia, a Espanha e, observando o sucesso que as Tunas por lá faziam importaram a ideia para o nosso país. No entanto, é muito difícil definir qual a Tuna mais antiga do país.

Grupo Académico Serenatas de Portalegre no IV FesTaFin Idanha-a-Nova

Actuação na Escola Superior de Gestão de Idanha-a-Nova na abertura do IV FesTaFin - Festival de Tunas Femininas de Idanha-a-Nova, Dezembro de 2006, organizado pela Adufótuna, Tuna Feminina da Escola Superior de Gestão do Instituto Politécnico de Castelo Branco.

Sé de Portalegre, o nosso símbolo - Conhecer a nossa cidade

Tem por invocação Nossa senhora da Assunção. Está situada no extremo leste da cidade, numa pequena eminência que fazia parte do castelo, e fronteira á actual Praça do Município. O templo foi começado a construir em 1556, após a instituição do bispado de Portalegreno local da antiga igreja de Santa Maria do Castelo, pelo seu primeiro bispo, o espanhol D. Julião de Alva, capelão da ranha D. Catarina, tendo sido modificado nos séculos XVII e XVIII. Até aos ultimos anos do século XVI foram continuadas as obras da Sé pelos bispos D. André de Noronha e D. Frei Amador Arrais, seguindo-se, em parte, a planta original. Nos primeiros anos do século XVII D. Rodrigo da Cunha, que daqui foi transferido para o Porto em 1619, continuou as obras, porém já com muitas alterações. Mais tarde no século XVIII, o edifício foi acrescentado e modificado pelos bispos D. Alvaro Pires de Castro e Noronha (+1737) e D. Manuel Tavares Coutinho da Silva (+1798) O edifício de forma quadrilátera e grandes proporções, tem a fachada um pouco reentrante, flanqueada por duas torres quadradas. Tem três portas abertas ao oriente, sobrepostas por janelas de balcões separadas por meias pilastras de granito, que se prolongam até à primeira cornijaassentando nesta três janelões, sobre estes ergue-se um frontão rematado pela cruz ladeada por pináculos. Balaustradas laterais protegem um eirado que comunica com as torres. Estas são formadas por três corpos com cunhais de granito aparelhado e tem janelas e frestas com guarnições em bisel. Cada torre tem quatro olhais com arcos de volta redonda onde estão os sinos. Entre quatro pináculos, ligados por pequenos frontões recortados que circundam o eirado superior de cada torre, erguem-se as cupulas de forma octagonal afunilada, com remates de ferro forjado e que outrora foram revestidas de azulejos verdes e brancos. Tanto a porta principal como as laterais da fachada e as janelas que se sobrepõem são obras do fim do século XVIII, construidas em mármore da região. O interior do templo é de três naves da mesma altura e quatro tramos, com abobodas de berço, arcos redondos e nervuras. Tem capela-mor, oito capelas laterais e três no transepto. O altar-mor compõe-se de um retábulo de oito paineis quadrangulares e um semi circular que o remata no alto. As colunas de madeira entalhada, frisos, cornijas, nichos mísolas e molduras, além das pinturas e dourados, têm decorações formadas por delicados motivos de rótulos e pendurados, querubins, festões, laçaria, medalhões, etc. Ainda no gosto do ultimo periodo do renascimento. Nas predelas, esculturas de artistico lavor, representam em meio vulto as imagens dos quatro Envangelistas e dos Apóstolos S Pedro e S. Paulo. Encomtram-se em nichos colocados nos lados do altar e sobrepostas, as imagens de seis Doutores da Igreja. Ao centro, vê-se a imagem de vulto de Nossa Senhora da Assunção. As capelas laterais são as seguintes: Santa catarina, S. Crispim e S. Cipriano, Nossa Senhora do Carmo, Nossa Senhora de Lourdes, Santa Maria Maior, santo Amaro e a capela das Chagas. No transepto as capelas são as seguintes: S. Pedro, Santo António e a capela do Santissimo O claustro junto á fachada do lado sul da igreja é um vasto quadrilatero cujo o acesso se faz numa porta aberta no transepto. Foi mandado construir pelo bispo D. Alvaro de Noronha e concluido já no final do século XVIII, pelo bispo D. Manuel Tavares. Tem cinco arcos redondos em cada tramo, e eirado com cortina, espelhos e fogaréus em remate. Na parte do sul ao canto direito, encontra-se uma capela da invocação de S. Tiago, onde actualmente se venera a imagem do Senhor dos Passos. De salientar a existência de inumeros objectos de arte sacra e paramentos de grande valor histórico e artistico, como o orgão, cuja caixa ainda é a primitiva, em talha dourada e pintada, ou o celebre paramento de veludo vermelho bordado a ouro e a matiz, peça unica em Portugal, composto de casula, estola e manípolo, duas dalmáticas, duas capas e asperges, frontal grande, pano de pulpito e pano de credência. Este paramento deve ter sido oferecido por D. Catarina de Aragão, rainha de Inglaterra a sua irmã, Joana, a louca, quando sucedera no trono de Castela e Leão, a sua mãe, Isabel, a católica. A Sé de Portalegre está classificada Monumento Nacional, por Decreto de 16 de Junho de 1910.

Queima das Fitas de Portalegre 2007

Registo de um video amador onde, apesar da baixa qualidade e do ruído de fundo, que jamais deveria existir quando se entoa uma serenata, fica para a memória a despedida do Grupo Académico Serenatas de Portalegre aos finalistas do Instituto Politécnico de Portalegre do ano de 2007.

Plátano de Portalegre - Conhecer a nossa cidade

«O mais célebre plátano do país é o de Portalegre, que se situa num jardim desta cidade, cuja sombra é muito apetecível principalmente no Verão. Esta árvore que foi plantada em 1838 junto a uma linha de água, tem hoje o tronco em grande parte soterrado, em virtude dos aterros sucessivos para nivelamento do actual arruamento, Av. da Liberdade.Está considerado de interesse público por decreto publicado em "Diário do Governo".
O Plátano de Portalegre tem a maior copa da Península Ibérica. Do tronco que presentemente é muito curto, com 5, 26 m de P.A.P., saem inúmeras pernadas que formam uma copa larga e densa, com 27 m. de diâmetro. É de notar que este plátano, segundo Sousa Pimentel, em 1894 tinha 3 metros de P.A.P. e a copa 24 m. de diâmetro.»

"Ernesto Goes- in Árvores Monumentais de Portugal ,1984"

Junto deste plátano encontram-se duas placas comemorativas assinalando a comemoração dos 160 anos da árvore e data de Dezembro de 1998 e numa outra pequena lage a data de Junho de 2000, assinalando o Dia Mundial do Ambiente, pode ler-se que a árvore foi classificada de interesse público em 1939 e que as suas dimensões eram então as seguintes: diâmetro da copa- 46 metros; perímetro do tronco: 5,66 m. ; altura: 30 metros.


"Década de 40"

"Década de 80"

Monumental Serenata da Semana Académica de Portalegre 09

No passado dia 4 de Maio, pelas 24 horas o Grupo Académico Serenatas de Portalegre actuou na Monumental Serenata da Semana Académica de Portalegre junto à grandiosa e emblemática Sé de Portalegre. Fica o registo fotográfico desse dia/noite maravilhosa.

A Praxe Académica...

Praxe Académica, ou simplesmente Praxe, consiste no conjunto de tradições, usos e costumes de uma comunidade académica portuguesa.

No que consiste:
A praxe académica é um conjunto amplo de tradições, usos e costumes que se praticam e repetem ao longo dos anos no foro universitário, e cuja Alma Mater é Coimbra. Fortemente ligada ao conceito de praxe académica, está a tradição de integrar os caloiros na sua nova escola e nos próprios costumes, pelo que a praxe tem também um ritual iniciático fortemente hierarquizado. Esta ligação é forte de tal modo que por muitas vezes se confunde o conceito de praxe, que é o conjunto de todas as tradições e rituais com o de "gozo ao caloiro". Actualmente, as actividades de recepção ao Caloiro tem sofrido forte contestação e gerado enorme polémica, chegando a haver o instaurar de diversos processos-crime, em razão de práticas que, afinal de contas, nada têm a ver com os ritos iniciáticos da praxis académica.


Associado à praxe académica, está o mote Dura Praxis, Sed Praxis - a praxe é dura, mas é praxe! - baseada no mote latino Dura Lex, Sed Lex .

Origens:
A actual praxe académica surge na Universidade de Coimbra. Tem como base uma jurisdição especial (o "foro académico", distinto da "lei civil"), a qual era aplicada por um corpo policial próprio - os Archeiros - sob tutela das autoridades universitárias. O seu papel era o de zelar pela ordem no campus e fazer cumprir as horas de estudo e recolher obrigatório por alunos e professores, sob pena de prisão, sobrepondo-se às autoridades policiais civis. Também tinha a incumbência de evitar a entrada na Universidade dos habitantes da cidade que não fossem estudantes ou professores.
Em 1727, devido à morte de um aluno, D. João V proíbe as investidas feitas pelos veteranos (qualquer aluno com mais de uma matrícula na Universidade): "Hey por bem e mando que todo e qualquer estudante que por obra ou palavra ofender a outro com o pretexto de novato, ainda que seja levemente, lhe sejam riscados os cursos."
No século XIX, o termo "investida" dá lugar aos termos "caçoada" e "troça". Os episódios de violência sucedem-se, com os novos alunos a serem rapados ou obrigados a cantar e a dançar e chega mesmo a haver confrontos físicos com os mais velhos.
Com o fim da polícia universitária em 1834, os estudantes decidem criar uma adaptação desta força policial académica e recuperar os rituais de iniciação. Assim, após o toque vespertino da "cabra" - um dos sinos da torre da Universidade - patrulham as ruas da cidade, em busca de infractores, organizados em "trupe". No final do século XIX, surgem novamente relatos de violência entre estudantes, relacionados com os rituais de iniciação, onde os novos alunos eram obrigados a cantar e dançar, e em que era também frequente cortar-lhes o cabelo. Num destes episódios, um dos praxistas é morto por um caloiro.
A praxe foi entretanto interrompida durante alguns períodos. Durante a Implantação da República a praxe é abolida devido à oposição dos estudantes republicanos, sendo reposta em 1919.

XII Aniversário do Altios Bar em Castelo Branco

No passado dia 7 de Fevereiro de 2009, o Altios Bar na Quinta Dr. Beirao em Castelo Branco comemorou o seu décimo segundo aniversario e o Grupo Académico Serenatas de Portalegre marcou presença na festa e jantar de aniversário.
Os parabéns ao espaço e ao Sr. Victor Magro que como o próprio diz é...
"O sítio onde os amigos se encontram, os anos passam mas nem sempre as mentalidades se alteram!"

Museu Académico de Coimbra

Ocupa actualmente um espaço no edifício do antigo colégio de S. Jerónimo tendo estas instalações sido inauguradas em 11 de Dezembro de 1987.
Em 9 de Fevereiro de 1950 o dirigente académico António de Almeida Santos, que em 9 de Janeiro havia tomado posse, com outros estudantes, do Conselho Cultural da Associação Académica, levantou perante a Direcção da Associação Académica a ideia da criação do Museu Académico. A Direcção ficou receptiva e consultou os Organismos Académicos sobre o assunto. Em 27 de Novembro a Direcção da Associação Académica apresenta o projecto de criação do Museu Académico.
Em 2 de Abril de 1951 a Direcção da AAC apresenta o Projecto de Estatutos para o Museu Académico.
Em 21 de Maio é inaugurado o Museu Académico na sala da Direcção da AAC, ao tempo no Palácio dos Grilos. Os Drs. António José Soares e Dr. António G. da Rocha Madahíl fizeram a recolha e arrumação do espólio.
Foi oficializado em 1990 mediante protocolo entre a Reitoria da Universidade, a Direcção Geral da Associação Académica de Coimbra, a Associação dos Antigos Estudantes da Universidade de Coimbra e os Organismos Autónomos da Academia de Coimbra. As peças do museu são quase todas oferecidas e contêm um espólio que retrata o estudante nas suas várias valências.
Encontram aqui os espólios dos fadistas Lucas Rodrigues Junot - capa de estudante, guitarra, provas das gravações discográficas, outros documentos e fotografias; estatuetas em gesso caricaturando Oliveira Salazar e Bissaya Barreto; estatuetas de doutores e varinas; símbolos da cidade; material publicitário da Rádio Universidade; peças de louça antiga pintada à mão com os símbolos das repúblicas, trabalhos feitos por estudantes sobre tradições académicas; exemplares dos símbolos da praxe como a tesoura, a moca, o penico e a colher de pau; vários decretos do Conselho de Veteranos; muitas sebentas manuscritas das que a Marrafa levava a casa dos estudantes; sala Teixeira Santos onde se encontra exposto o núcleo camoniano; a exposição temática sobre a Queima das Fitas com as paredes forradas a cartazes, desde a sua edição em 1931 até aos nossos dias; muitos exemplares de "plaquetes" de caricaturas e de livros de curso; selos comemorativos das Queimas das Fitas; fotografias e bilhetes para o Baile de Gala; uma exposição temática com documentos doados pela família de António Menano, objectos pessoais de grandes personalidades como Hilário, Artur Paredes e Zeca Afonso; uma colecção de pastas académicas do século XIX, confeccionadas nos mais diferentes materiais; espaços com dezenas de caixotes cobertos pelo pó com os mais variados objectos; uma sala com cerca de dois milhares de trofeus da Académica; badalos da cabra roubados, etc..

Colégio de S. Jerónimo
Praça D. Dinis
3000 Coimbra
Apartado 3097
Tel: 239 82 73 96

Horário:
2a a 6a feira entre as 10h e as 12h30m e das 14h às 17h
Encerra Sábados, Domingos e Feriados

Afinação dos instrumentos de cordas tradicionais portugueses - Compreender e conhecer os nossos instrumentos

Viola Amarantina ( Amarante) Lá, Mi, Si, Lá, Ré
Viola Braguesa ( Braga ) Sol, Ré, Lá, Sol, Dó
Viola Toeira( Coimbra) Mi, Si, Sol, Ré, Lá
Viola Beiroa ( Castelo Branco ) Ré, Si, Sol, Ré, Lá, Ré
Viola Campaniça(Beja ) Sol, Mi, Dó, Fá, Dó
Viola de Arame ( Madeira ) Ré, Si, Sol, Ré, Sol
Viola da Terra ( S. Miguel-Açores ) Ré, Si, Sol, Ré, Lá
Viola da Terceira ( AÇORES ) Mi, Si, Sol, Ré, Lá, Mi
Violão ou Viola Francesa Mi, Si, Sol, Ré, Lá, Mi
Cavaquinho Mi, Dó#, Lá, Lá
Rajão ( Madeira) Si, Fá#, Ré, Lá, Mi
Guitarra de Lisboa Si, Lá, Mi, Si, Lá, Ré
Guitarra de Coimbra Lá, Sol, Ré, Lá, Sol, Dó
Banjolim Mi, Lá, Ré, Sol
Banjola Mi, Lá, Ré, Sol
Banjo de Acordes Ré, Si, Sol, Ré
Viola Banjo Mi, Si, Sol, Ré, Lá, Mi
Bandolineta Lá, Ré, Sol, Dó
Bandolim Mi, Lá, Ré, Sol
Bandoleta Lá, Ré, Sol, Dó
Bandola Mi, Lá, Ré, Sol
Bandonloncelo Mi, Lá, Ré, Sol
Violino Mi, Lá, Ré, Sol
 
Nota: todas as afinações são dadas do agudo para o grave.

Cancelada actuação na Semana Académica de Santarém 08/09

Cancelada a deslocação do Grupo Académico Serenatas de Portalegre à Monumental Serenata da Semana Académica de Santarém dia 13 de Maio, pelas 22 horas e 30 minutos nas escadas do seminário por motivos de força maior por parte da organização e transporte para o referido grupo. 

Actuação na Semana Académica de Castelo Branco 08/09

No passado dia 27 de Abril, pelas 24 horas o Grupo Académico Serenatas de Portalegre actuou na noite da Monumental Serenata da Semana A1cadémica de Castelo Branco na escadaria da Câmara Municipal de Castelo Branco. Fica o registo fotográfico dessa noite fantástica.

Parabéns aos Finalistas...

"Alma de Estudante"

A vida de estudantes
Tem um punhado de amizade e solidão
Guardado nos secretos lábios dos amantes
Os beijos de uma paixão

Em sorrisos trocados pelo vinho
Espalham a saudade aos quatro ventos
Lágrimas que acordam de mansinho
Na recordação de outros tempos

De janela em janela pela cidade
Tocam serenatas na rua
Levam no rosto toda a felicidade
E os olhos o brilho da lua

Vozes que a todos deixaram saudades
Por este alentejo de poetas e cantores
Beijos pensados para a eternidade
Como os abraços dos amores

"G.A.S.P. - João Tomé"