Serenatas em Portalegre prestes a atingir as 25000 visitas

Prestes a comemorar o seu segundo ano de existência, no dia 4 de Maio, em plena Semana Académica de Portalegre, o blog Serenatas em Portalegre aproxima-se das 25000 visitas. A todos aqueles que nos acompanham o nosso muito obrigado.
Esperamos por vós no próximo dia 30 de Abril na Queima das Fitas de Portalegre e dia 2 de Maio na Nobre Serenata da Semana Académica de Portalegre "no sítio do costume", a maravilhosa Sé de Portalegre pelas 24 horas.

4uatro ao Sul - Vozes D'além Tejo - Vozes e sons que transportam o Alentejo na voz

Quatro Músicos e cantores com diversas experiências vividas no seio dos instrumentos e cantos tradicionais juntam-se num projecto musical em que a austeridade e o rigor são ferramentas fundamentais de trabalho: José Barros (Navegante), Rui Vaz e José M. David (Gaiteiros de Lisboa) e Pedro Mestre. Tendo como ponto comum a paixão pelo cante alentejano e a vontade de recrear sem preconceitos, modas cuja beleza parece realçá-las do repertório mais habitual dos coros alentejanos, os “4uatro ao Sul” querem alcançar mais longe. Lançaram-se na procura de músicas de outros povos do sul da Europa, onde as influências de uma forte importância da música religiosa em tempos idos, nos faz encontrar raízes comuns nas mais inesperadas paragens.
Tal como a sua música, os concertos dos “4 ao Sul” não têm artifícios. Procuram-se bons ambientes, boas acústicas, espaços onde a espiritualidade e a alegria possam conviver e ser partilhadas por grupo e espectadores/ouvintes em comunhão.

Batalha dos Atoleiros - Conhecer a nossa região

A Batalha dos Atoleiros ocorreu a 6 de Abril de 1384, no actual município português de Fronteira distrito de Portalegre, a cerca de 60Km da fronteira com Castela, entre as forças portuguesas, comandadas por Nuno Álvares Pereira, e uma expedição punitiva castelhana, enviada por João I de Castela, junto da povoação do mesmo nome no Alentejo. D. Nuno Álvares Pereira, chefe militar português que tinha sob o seu comando uma força de 1.200 homens de pé, dos quais 100 besteiros e 300 lanças (cavalaria ligeira e pesada). As forças castelhanas invasoras, contam com um efectivo com quase 7.000 homens.
A batalha dos Atoleiros, constituiu na Península Ibérica a primeira e efectiva utilização das novas técnicas de defesa de forças de infantaria em inferioridade numérica perante uma cavalaria pesada muito superior. A mais conhecida destas será conhecida como a técnica do quadrado.
Uma das mais curiosas notas da batalha, é que embora as forças de Castela tenham sofrido perdas muito elevadas, principalmente com muitos mortos entre a cavalaria pesada (que era a força castelhana mais importante) do lado português não ocorreu uma única morte, nem se registaram feridos.
Este facto só por si, para a realidade da Idade Média era já de si importante, porque para um ambiente extremamente condicionado pela religião, a não existência de mortos ou feridos era vista como um prova de que o lado Português tinha o apoio de Deus.
Mais informação em: www.serenasemportalegre.blogspot.com no "post" já existente que descreve este acontecimento que se celebra no próximo mês de Abril.

Janelas Manuelinas do Palácio de Dom Nuno de Sousa - Conhecer a nossa cidade

Estas janelas Manuelinas estão classificadas como Monumento Nacional. Foram construidas durante a influência do Bispo D. Jorge de Melo. A classificação abrange um conjunto de quatro janelas maineladas em granito, com fustes em mármore da região, de tipologia e ornamentação ainda Manuelina. Ao centro da fachad, no nível segundo registo, abres-se uma larga janela rectangular com moldura em meia-cana, seguida por uma superfície denteada, evocando temas de ourivesaria. No andar superior abrem-se as restantes três janelas.
A janelas central é a mais elegante, com moldura constituída por dois colunelos geminados em cada lado, o interior desenvolvendo-se para formar a dupla arcada que assenta no mainel, e o exterior crescendo em arco conupial rematado por uma flor de Lis. O mainel é um fuste duplo torcido, apresentando sobre o capitel em granito um escudo talhado na mesma pedra. Obreiras e parapeito são profusamente decorados, as primeiras com temas vegetalistas ainda de inspiração gótica, e o segundo apresentando-se como o elemento mais moderno do conjunto, formado por uma placa de mármore onde se desenvolve uma teoria de fauna e flora fantástica de detalhe elegante.
As duas janelas que enquadram esta são simples, embora se mantenha o lançamento de arcos geminados cujo intradorso é aqui decorado com pequenas rosetas. O mainel, torso, sustenta pequenos capiteis vegetalistas.
O palácio viria a ser propriedade dos Condes de Vila Real, título criado por D. João VI em 1823, os descendentes do próprio D. Nuno de Sousa.

Mais informação em: www.portugalnotavel.com